quinta-feira, 29 de março de 2012

Pois é, né?

Sabe aqueles dias em que você está super cansada? Então, você sabe...

Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, antes mesmo de chegar em casa já está com a chave na mão? Então, você sabe...

Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada e já estar com as chaves na mão, quer que as coisas aconteçam mais rápido pra você entrar logo em casa? Então, você sabe...

Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, já estar com as chaves na mão e querer que as coisas aconteçam mais rápido pra entrar logo em casa, para (pára!) em frente a uma porta e fica desesperada procurando a fechadura que você não encontra de jeito nenhum? Então, você NÃO sabe...

Porque você não iria fazer, com certeza, o que eu fiz:

Parar em frente ao ELEVADOR e querer que seja a porta de casa. Ficar procurando, como uma doida de pedra, uma fechadura que não existe, quando a solução dos seus problemas seria APENAS chamar a P%$#@$! do elevador, né mesmo?

Mas, eu estava cansada, no modo zumbi e isso explica tudo.

Ou não?

segunda-feira, 26 de março de 2012

Falando sorrindo

Você, amigo ou amiga, que tem um marido/esposa/namorad@ que fala alemão, diga-me uma coisa, na hora de dizer "eu te amo" você diz em português ou em alemão?

Se diz em português, já experimentou dizer em alemão?

ICH LIEBE DICH!

E, você, que diz em alemão, já percebeu como soa diferente?

É um sorriso de ponta a ponta nos lábios, desde o "i" até o "h". Se fala com os lábios rasgados, entreabertos, com as bochechas contraídas. Um singelo sorriso.

Estou mentindo?

Por isso, que eu digo em alemão. E em português. E com o coração. Ou do jeito que dá vontade, num pedacinho de papel, por exemplo.

Mas, que a forma alemã é mais legal, eu acho. ;)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Alguém me explica...

Sempre que estou na rua (até parece que ando batendo perna o tempo todo por aí, né?), vejo aqueles promoters de festas e eventos. Só que eles não me veem. Sabem como é?

Eles entregam os folhetos pra um monte de gente, menos pra mim... Sinto-me excluída da sociedade.

Aí, levantei algumas hipóteses:
1. Eu sou feia e eles não querem gente feia em festas.
2. Eu já estou velha para essas coisas e eles sabem disso.
3. Eu ando com a cara tão mal humorada na rua que eles têm medo de mim.
4. Está escrito na minha testa que não vivo em festas e que vou jogar o folheto fora na próxima lata de lixo.
5. Tudojuntomisturadoaomesmotempo.

E aí, o que me dizem? ;)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Hein?

Aqui em Berlin, raramente se escuta o som de um carro. Apesar da maioria dos berlinenses ligarem o rádio ao entrar no carro, ele liga para ELE ouvir, não para o resto do mundo saber que ele tem um som potente ou que seu estilo de música preferido é o rock.

Qual não foi minha surpresa, então, ao estar na rua e ouvir uma música por entre os veículos? Surpresa maior ainda ao ouvir a música vindo de uma moto?

Quê?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Vingando-me do alemão

Marido agora deu pra me chamar de "mein Mädchen" (minha menina).

Aí, eu respondo:
- Sim, mein Mädchen...

Ele:
- Não pode, não sou menina.

E eu:
- Pode. Mädchen é neutro (o artigo é o "das"). Se é neutro, você também pode ser Mädchen.

Pronto. Deu-se a confusão. Hehehehe

Agora, me diga, quem foi que inventou o artigo neutro e quem foi ainda que disse que "menina" é neutro?

Ah, me vingo meRmo!

P.S. Tem explicação: Mädchen é o diminutivo de uma palavra antiga alemã "Magd" que significa "moça/criada" (eu disse que era antiga...). E diminutivo, em alemão, leva o artigo neutro.

quarta-feira, 14 de março de 2012

E o cachê, quem paga?

Pela estrada a fora, eu vou... opa, história errada.

Bom, estava eu, linda, loira e malhada (rá, piada interna!) no metrô quando encontro um lugar pra sentar. Milagre, se pensarmos que era hora de todo mundo sair de casa, né?

Aí percebo que estou sentada ao lado de um tipo, no mínimo, curioso.Ele tinha papel e lápis na mão. Fazia movimentos rápidos e balbuciava algo pra si.

Fui olhar, como quem não quer nada (sei...), o que ele estava fazendo e o que eu vejo?

Ele estava fazendo um portrait (cuspi "chiqueza" agora) do cara que estava sentado em frente a nós.

Só não sei como a história terminou. Ele desceu na estação seguinte com o desenho incompleto.

Arte no metrô, tá vendo?

domingo, 11 de março de 2012

Da arte de não fazer nada ou PN!

Nem preciso falar que o que eu mais tive, nessas últimas semanas, foi tempo pra pensar, né? (Ah, é novo no blog? Volta lá umas quatro postagens que você vai entender. Não tô a fim de repetir. Pronto, falei!)

Ou tempo pra não fazer nada mesmo. Ou fazer tudo o que eu sempre quis fazer. Em cima de uma cama, sozinha. Detalhes... hahahaha (Eu disse que não ia repetir. Ok, não sou normal.)

E eu me peguei pensando na vida, na minha vida. No stress que estava. E ainda está, porque vida sem emoção não tem graça, né? Só que não precisa exagerar tanto. Um alpinista não vive subindo em picos (ui!), ele usa muito mais tempo pra planejar do que ficar pendurado. Ou usa o tempo pra não fazer nada, enquanto o vento não vira e não dá pra subir. Aposto que ele não vai insistir e correr o risco de se quebrar lá embaixo, né? Ainda mais se estivermos falando de gente experiente.

Cara, eu tenho 30 anos. Não sou mais criancinha, certo? Então, devo saber que, às vezes, a gente tem que esperar o vento virar e não dá pra ficar de mal com o mundo por causa disso.

Pois, então. O vento ainda não virou. E eu, apesar de estar de volta à minha rotina (ufa!), aprendi que os "ventos" estão aí para isso, pra obrigar a gente a não fazer nada. A dar o tempo necessário para as coisas se ajeitarem e a gente seguir em frente com mais segurança.

A partir de agora, aprendi a não sentir culpa se só estiver esperando o vento passar (ou virar). Tá com preguiça? Senta e aproveita. Quer passear no parque? Bota um tênis e vai caminhar. Tem roupa pra passar? Tem mais roupa no guarda-roupa pro dia seguinte. Não vou morrer por isso.

Não morri até agora, né? Pois bem.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Momento mulherzinha (parte 1900 e caixa de fósforo)

Adquiri um hábito dia desses. Aprendi a usar creme para as mãos. Dããããã, né, D. Eve. Negoção.

Véio, negoção, sim. Porque eu só usava o bom e velho Nivea, que é o único que aguenta o inverno daqui. Fato. (Acho que dez entre dez alemães usam ou usaram esse creme um dia)

Só que resolvi dá uma vareiada (errei de propósito, tá?) e comecei a usar um com ureia. E, não, não é de marca. É de drogaria mesmo, esse aqui ó. (Ow, gente, ainda fazem sites com musiquinhas? Ninguém merece)

Eu já disse aqui que não faço unha? Não faço. Eu pinto e só. Ah, corto também, né? Que não quero ser confundida com Zé do Caixão. Então, que minha cutícula existe, mas não chega a ser uma coisa de assustar.

Aí que esses dias, usando o creme, percebi que não só as cutículas sumiram, uia!, como as unhas estão mais bonitas e firmes. Se é ou não resultado da ureia, não sei. Só sei que começou depois do uso dela.

Em todo caso, vou aproveitar a "buniteza" das minhas unhas e deixá-las em clima de primavera. ;)

E você aí pensando que nesse blog não tinha papo mulherzinha, né? Rá, te peguei!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Praga de mãe ainda pega depois dos 30?

Estava eu, linda, loira e malhadinha (rá!), conversando com minha mãe sobre o período que fiquei no hotel e contei dos remédios que tomei, falando daquele-que-não-pode-ser-pronunciado.

Aí ela:
- Ih, você vai engordar.
Eu:
- Não, mãe, acho que se eu tivesse que engordar, já tinha começado. Pelo contrário, eu murchei. Perdi o resto de músculo que eu tinha.
(Nem vou falar da b*nda caída... detalhes)
- Ah, minha filha, esse remédio tem efeito retardado. Você AINDA vai engordar. (Assim, pronunciado com todas as letras e sons possíveis.)

Depois dessa, né? Bati na madeira três vezes e rezei um pai nosso.

Tem feitiço contra praga materna?

sexta-feira, 2 de março de 2012

E por falar em primavera...

Antes mesmo de voltar pra casa, já estava pensando na faxina de primavera que iria fazer no meu guarda-roupa.

Ficar um tempo "inativa" me fez ter vontade de gastar (sim, gastar!) e comprar presentes pra mim, pequenas recompensas.

Só que eu teria que arrumar meu escritório primeiro, pois estava um caos de papéis, livros e caixas. E quando eu digo caos, é caos.

Aí eu vi que as roupas que marido lavou no período não foram todas passadas. As roupas que vou usar pra voltar ao trabalho estão, em parte, na trouxa.

E que a casa estava limpa, mas não era aquele primor de limpeza, sabe?

O que os olhos "clínicos" de uma mulher não provoca... rs

Aí o que eu fiz?

Peguei meu banquinho e saí de fininho...