sábado, 2 de julho de 2011

Kitsch - Brega, Cafona

Xô contá? Xô contá? Vô contá!

Quando eu cheguei na Alemanha, me assustei com a breguice daqui. Eu, inocente como sou, achava que país de "primeiro mundo" não tinha essas coisas, que o povo é instruído, ou que não existe folclore, né? Porque o popular é o que, né mesmo?

E eles têm uma palavra pra definir o que é brega, Kitsch. Se eu não me engano, se ouve também no Brasil.

(Opinião super pessoal, agora, tá?) Meu conceito de brega brasileiro é Calypso, Mulheres Fruta e as "senhouras" que não sabem que já passaram da idade mostrando a barriga. Geladeira cheia de ímã também (oi, minha mãe tem).

Ai vocês querem saber o que é brega aqui. Lógico. Darei dois exemplos do que acho brega no sentido "celebridade":
Daniela Katzenberger
e o "estilista" Harald Glööcker

Desculpa aí o nível das fotos, meu povo.

Só que, ó, fala sério, nada, mas nada mesmo supera, no meu ponto de vista, a "música do povo" (Volksmusik ou Schlagermusik) daqui. E pior: Faz sucesso, essa coisa! Lembram das serestas, arrochas e tudo o mais no Brasil (essa só quem vai entender é nordestino)? Pois é. Pra mim, isso ganha na breguice, cafonice e todo o resto derivado!


Chama o Capitão Nascimento! Bota na conta do Papa, pelamordedeus!

P.S. Juro que foi o último post com música. Dessa semana.

23 comentários:

  1. O que é isso? Funk do primeiro mundo? hahahaha. Oi, acompanho seu blog há algum tempo, moro nos Estados Unidos e aqui vc se espanta todos os dias com certas breguices, principalmente no modo das pessoas se vestirem. Não querendo generalizer, mas Ô povinho pra se vestir mal e desleixados, principalmente as mulheres...E quando tentam se produzir mais um pouco, aí é que aparece a breguice. Mais uma vez, não querendo generalizar, toda regra tem exceções, lógico. E acho que tem muito a ver com cultura também de cada povo. O que pode parecer brega para nós, pode não sr pra eles, ou vice-versa. Gosto muito de seu blog, passo por aqui quase todos os dias.Abraços
    Mõnica

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  2. PQP, que zorra é essa?! Morri de vergonha!!! Agora explica o porquê dele segurar o pimentão, o que significa isso? Que tosco, Jizus!

    Ps: só acrescentaria a sua lista de coisas bregas colocar plástico em controle remoto, em cadeira etc

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  3. Vi as fotos...
    Com o vídeo no segundo pá-pá desliguei o som.
    Quando apareceu as galegonas, desliguei pq senti que já queria me entrar o preconceito kkkk.
    Eve se eu fosse vc abafava essas "informações" = vergonha alheia.
    Bj

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  4. Então... não entendo nadica do que canta, mas tem popozuda, tem mulher legume e tem funk carioca... Porque esse parapapá é um funk carioca antiquíssimo... hahaha...

    Amei as fotos. Nossa. Maravilhosas...

    rsrs

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  5. Olá Eve!
    Tenho acompanhado seu blog. Este funk está demais..demais horrível! É um funk antigo, como já foi lembrado aqui.
    É bom para vermos que não é só no Brasil que temos "breguices".
    Um abraço,
    Ana

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  6. Tá vendo, isso serve pra mostrar que eles tb copiam da gente!(troféu brega agora vai pra mim,rs!)

    Mas sinceramente... ri demais do

    Pairaaar pa pa pa pa pa . pa pa pa pa...pai ruáááá pa pa pa pa pa , pa pa pa pa!!! kkkkkkkkkk!

    Troféu Abacaxi Com Casca pra ele!!!

    Meu Pai Eterno e qdo a gente pensa que já viu tudo nesse mundo,rs!

    bjus

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  7. Gente, e a maioria nem entendeu o pior...ele canta pa pa pa pri-ka!!!

    por isso ele tah segurando um "pimentao"!!! hahahahahahahah

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  8. caraca, ninguem merece o harald! qdo fala entao! nonono

    esse clip eu nao conhecia, e ver isso antes de dormir foi mortal. ohrworm nos meus sonhos, sua má!

    beijo!

    ps. desvirtualizei a mikelli hoje e falamos de voce!

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  9. caso voce nao conheca ohrwurm: http://www.youtube.com/watch?v=8qhgWvYvTcU

    e atencao a letra!

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  10. Ta vendo, amiga??? não é só na Bahia...kkkkkk.....arrocha alemão não dá pra aguentar...credo...

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  11. Eve querida, quem inventou antes de todo mundo a própria noção de "cultura popular" como algo a ser valorizado foram os alemães. Aliás, a própria noção de 'popular', 'povo'. Tudo começou lá no romantismo alemão, em noções como "espírito do povo" - a idéia de que cada nação (ou 'cultura') seria dotada de um caráter próprio, intrínseco, singular e bla bla bla. E que seria no "povo" que isso estaria encarnado, enraizado. Isso deu valor à história no sentido de mapear e entender o que torna cada povo único, e trouxe como efeito a valorização da pluralidade cultural, por exemplo. Noções que estão por aí até hoje senso comum afora. Muita coisa boa brotou disso. Por outro lado, há noções bem datadas e simplistas que derivam dessa visão romântica, como a idéia de que o que vêm das pessoas "mais simples" é mais "autêntico".
    Esse romantismo alemão e sua noção de 'cultura' (ou 'espírito do povo') se contrapõe à noção de 'civilização', coisa de franceses, que é o oposto: universalista, vê uma só Humanidade e despreza tudo o que não se filia a sua visão de "progresso" (aquele modelão humanista, letrado, bem excludente e também linear: evolução, todos passando pelas mesmas etapas etc.).
    A valorização do folclore veio sim do romantismo, que, aliás, acabou se espalhando pela literatura e outros ramos, além de deixar sua marca na história, na filosofia...

    E chega, né? A criatura aqui esquece que já saiu da aula.

    Isso aí que você mostrou tem mais a ver até com indústria cultural até, 'cultura de massa' e outras noções bem mais recentes que sei que você conhece bem...

    Beijoca

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  12. Caprichou na escolha do vídeo, hein?!?!?!
    Afeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!
    #naoachochique #naoachophyno

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  13. Monica Fielder, obrigada pela visita. Volte sempre.

    eu sou muito chique, gente!! eu tenho uma professora só pra mim!!! hahahahah
    Obrigada, Tania!

    bjs, meu povo!

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  14. hahaha!!! tá certo, exagerei! fui ver agora e o comentário ficou enorme. Eu preciso de férias!!!

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  15. Putz... aqui na Noruega eles tocam a versão original desse funk. Mas versão em outra língua eu nunca tinha ouvido até então..hahaha!!

    Se já era ruim, agora ficou pior...

    Um adendo: eu detesto funk, é igual música brega, é uma bosta mas não sai da sua cabeca. Basta ouvir UMA vez...

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  16. peloamordi!!!!! ParapapaPAPRIKA?? Aloka!!! Minha filha brega é pouco para isso, nem tem nome para definir essa marmota ambulante.
    Olha flor, breguice e vulgaridade faz sucesso em todo lugar. Primeiro pq td que é brega faz o povo rir e acaba fazendo sucesso pela zoacão e a vulgaridade né?? O mundo está cheio de sem nocão!!!

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  17. Oi Eve!!
    Rs...nao pude ver o video porque estou em um lugar publico e nao posso fazer barulho, mas pela imagem congelada ja deu pra ter uma ideiazinha...rs.
    Ai...amiga, acho que breguice existe em todas as culturas, ou quem sabe la no fundinho, em cada um de nos...rs. As vezes me pego ouvindo umas musicas...que vixie Maria...hahaha...
    Beijocas!!!

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  18. Eu super defendo o Kitsch. Sou 80s lover e não tenho noção de combinação de estampas...

    Vou ver se posto hoje sobre o Schlagermove, a festenha que rolou sábado em Hamburg cheeeio de Kitcharias =D

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  19. Esta sua professora de antropologia é boa demais! Também quero.

    E por falar em brega, aqui também tem esses (malditos) cantores populares que nem os holandeses aguentam ouvir no rádio. E muitas outras breguices também...

    Enfim, eu não faço a menor questão de assimilar alguns hábitos populares - nem aqui nem no Brasil nem na China, rsrsrsrs.

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  20. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Eve essa foi a melhor lida de hoje. Amo ir aos casamentos alemaes soh para ver a festa. Rola muita Schlager e eu vou confessar um pecado que morro de vergonha, detesto sertanejo, pagode, funk...mas por algum motivo obscurissimo amo essa tal de shclager!!!

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  21. Sei nao, Eve... nunca vi esses "modelos" por aqui, nao... mas mulheres de cabelos pretos-azul-rosa arrepiados como essas aves exóticas já vi muuuuito! Tenho até medo de quando precisar ir ao cabeleireiro... sororrrrrooooooo! Ahh e no "Dia dos Homens" fui com meu digníssimo e os sogros num restaurante (parte bucólica do estado de Brandenburg, fomos de bike) e meu digníssimo entrou pra ver como estava o ambiente. Voltou aterrorizado e disse "aqui eu nao como"! Tavam tocando uma música prá lá de kitsch e nas alturas. Um senhor, que também entrou e desistiu, disse "Isso não é para minha geração". hahahaha Bem, fomos embora e almoçamos num restaurantezinho bem calmo mais perto de casa :-p

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  22. kakkakakakakakkakaka. Sem comentários!!! kakakkakakakak

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