sexta-feira, 11 de junho de 2010

Eu já disse uma vez e repito

Às vezes, eu sou sem tato. Sou mesmo. E impaciente e, muitas vezes, intolerante também. Não sou uma mulher normal.

Você pode gostar de rosa. Eu não vou ligar.
Você pode usar salto. Eu vou achar o máximo.
Você pode fazer chapinha no cabelo e usar franja. Eu vou ficar com inveja.
Você pode ser Paty. Eu não me importo.
Você pode ser "mulherzinha". Eu também sou, às vezes.

Mas, nunca, em hipótese alguma, seja fresca(o) na minha frente.

Se eu quebro a unha, eu fico PUTA da vida, porque vai demorar de crescer e porque pode doer também. Mas você nunca vai me ouvir gritar: "Minha unha, ahhhh, minha unha, minha unha, MI-NHA U-NHA!" Como se o mundo estivesse acabando por causa de uma unha.

Eu não gosto de baratas. Eu vou subir na cadeira se vir uma. Mas, eu não vou ficar dando chilique. Se ela não sumir ou alguém não matar, eu vou dar um jeito de passar por ela sem ser notada. Eu não vou perder minha voz, nem meu dia por causa dela.

Eu não gosto de paparicos, eu não gosto de puxar o saco, eu não sou daquele tipo que encontra a outra no shopping e de lá do outro lado, grita: "Fulaaaana, ahhhhh!!!! Vc por aqui, ahhhhh" de forma histérica.

Em resumo, não dê piti para eu ver. Eu vou rir. Eu vou ser insensível. No máximo, vou pedir desculpa por não poder fazer nada e pra você continuar a gostar de mim. Porque eu sou cabra macho. Sou macho, filha do meu pai e da minha mãe. Filha da mulher que ria dos meus arranhões e dizia que não era nada e ia passar e ainda me ameaçava me fazer chorar "com gosto" (existe isso, meu zeus!) E passou. Quando eu arrombei o braço no asfalto quando cai da moto, era com rifocina na carne que eu tinha que lidar. Pergunta a marido se eu chorei. Porra, quem comprou a moto foi eu, quem sabia dos riscos era eu, quem, mesmo assim, resolveu sair com ela na chuva foi eu. Cai. Me estatelei no chão. Doeu. Mas, eu não dei piti no hospital. Eu não dei piti em casa. Então, por favor, não seja fresca!!!

Muito pior se você for um homem fresco!

P.S. Mãe nenhuma pra mim é fresca, tá? Já basta ter aguentado a dor do parto e as outras dores que vêm com o tempo.
P.S.2 Esse post é mais um recado para alguém que não vai ler do que para alguém entre meus leitores, viu? Eu só quis dizer...
P.S. 3 Sim, é TPM. Podem desconsiderar esse texto em 1, 2, 3.

6 comentários:

  1. Como eu já li, sei que não sou eu! Haha!
    Beijo e ótimo finde - e sem frescuras!

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  2. Eu não sou fresca, mas dou piti se vejo uma barata. É algo sem controle. Acordei dia desses, de madrugada, por ter tido um pensamento ( não acredito que tenha sido um sonho) em que, ao voltar para o Brasil, vou ter que lidar com as malditas. Lidar, na verdade, não é a palavra, é fugir mesmo. Não entro, não mato, não encaro e tenho ataque. Sei lá o que me aconteceu, já que minha mãe pega barata pelas antenas com ela ainda se mexendo. ui

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  3. Miniiina,
    e dá-lhe TPM!!!
    Minha braveza com o apito atravessou o Atlântico e foi sentar praça em Berlin? :-)
    bjk e bom findi!
    Mônica

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  4. Putz, entrei aq pela primeira vz, li esse post e fiquei encafifada...
    Juro que pensei que esse texto era sobre mim. Ou melhor, que eu tinha escrito ele!
    Mas frescura é uma merda gigante, viu!
    Bjos!

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  5. Este post me lembra uma frase que eu ouvia muito na Bahia: "Não tenho nada contra o cara ser gay. O que mata é a 'viadagem'...".

    Bom... Acho que não preciso explicar a gíria. Vc entendeu, né? HUAhAUhaUhA

    Bjo!!

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  6. Ai que medo, pq eu sou MUITO FRESCA. Quase gay!
    =) Espero que continue minha amiga mesmo assim.
    Bjs.

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