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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Quando as coisas têm que dar certo...

Então que viajei. Fui na terça-feira ali em Genebra, bate e volta.

Eu me preparei duas semanas para esse dia. Eu fiquei ansiosa, porque eu teria uma reunião para um projeto que eu gostaria muito de trabalhar, discutir estratégias e, in the meantime, também uma entrevista de emprego. Em inglês.

Quem acompanha meu blog desde o início, sabe que depois que eu comecei a aprender alemão, meu inglês travou completamente. Tem mais de dois anos que faço aulas particulares de inglês. Um dinheiro muito bem investido, diga-se. Professora-amiga até já chorou de emoção...

Para quem acompanha o blog há dois anos, também sabe que eu estive muito doente. Do tipo: muito. Por conta disso, também entrei em contato com pessoas que eu não teria, caso tivesse permanecido saudável. Ou seja, Genebra só porque fiquei doente.

O projeto é de cunho social (a minha área, para a pessoa que perguntou no outro post, é gestão de projetos sociais. Amo!) com uma ligação com o Brasil.

Fui com o coração na mão. Entrei no avião quase chorando. Não, não era nervosismo. Era emoção mesmo. Quando pensei no meu percurso, em tudo que passei para chegar àquele momento, foi difícil não me emocionar. Foi difícil não pensar nas dores e nos momentos de desespero pelos quais passei. Mas, eu estava lá, eu subi naquele avião e estava indo para Genebra.

Chego no aeroporto e pego um taxi para o meu destino. Precisava ser rápida. Pergunto para a taxista:
- German or English?
- Whatever you want.
- Could you take me to this adress, please? (estava em francês, tentar pronunciar ia ser o ó)
Taxista pega sua rota e depois de um tempo, pergunta:
- Why did you ask me what language I can speak? Where are you from?
- I'm from Berlin, but in fact I'm Brazilian.
- Que mistura! - ela diz. E começa a falar em português comigo. Eu dei uma gargalhada de alívio!

Uma espanhola que foi casada com um brasileiro e que fala português fluentemente. (Além de inglês, francês e alemão... abafa)

Chego no escritório e a diretora me recebe toda sorridente. Vestida igualzinha a mim!!! De blusa azul no mesmo tom e calça preta. Melhor sintonia, impossível. E senti que meu dia não só tinha começado bem, como iria continuar assim.

E foi!

Aquelas lágrimas que não caíram no momento em que subi no avião continuam aqui. E irão continuar. Porque faz parte do orgulho que sinto de mim nesse exato momento. Porque, quando as coisas têm que dar certo, nada consegue impedir. Só tenho o que agradecer. :)

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sumi e não estou conseguindo voltar...

Mais de 10 dias sem uma postagem e ninguém reclamou?

É... estou mesmo perdendo a notoriedade que um dia eu já tive. Vou usar a mesma tática que usei com uma mocinha outro dia: assim, vou cortar os pulsos com bolacha maria, tá?

Difícil vai ser achar a bolacha, mas, enfim... :)

Últimos dias foram de balanço, de muito trabalho, de mudança de pensamentos e de novos planos. Nunca pensei que ia voltar a atuar na minha área aqui na Alemanha. Precisei, por acaso, encontrar alguém (a presidente da ONG) para que as coisas começassem a acontecer. E como ímã, pessoas me procuram, projetos chegam e eu me sinto cada vez mais no caminho certo.

Eu tenho algumas histórias pra contar, mas, olha, serei sincera: criatividade sumiu. Passo o dia ou na frente do micro ou falando em alemão que chego em casa e quero fazer outras coisas. Mas, eu volto. Prometo.

Então, pedirei com carinho:

Aguardem no local. Já já, tia Eve está no pedaço novamente!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Eu não faço chafé

Estava na ONG aonde estou trabalhando e, como tínhamos uma reunião, resolvi que ia fazer café para as meninas que estavam lá comigo.

Água, filtro, pó e liga a máquina. Check!

Tempo passa, café fica pronto e a colega vai servir a gente. No meio do processo, percebo que ela também colocou água pra ferver e pensei: "Ora bolinhas, ela vai tomar chá e café? "

Só que o que eu não sabia, era que ela só estava sendo discreta. A reação da outra foi mais ou menos assim: "Booooo!!! Impossível tomar esse café!"

A colega discreta ia botar água no café pra diluir. Vejam vocês.

Já a indiscreta pegou a garrafa com o café e jogou o conteúdo fora. Elas fizeram um novo.

Problema foi que eu fiz um café brasileiro. Ou seja, forte! O pessoal por aqui bebe chafé e aí o meu foi rejeitado.

Mas né? Tinha que jogar fora? Eu teria bebido todinho.

sábado, 12 de abril de 2014

Indo muito rápido. Que bom!

As últimas semanas têm sido muito intensas. Novidade atrás de novidade.

Fui a um evento aqui no bairro no "dia da mulher" e de lá para cá muita coisa aconteceu. Conheci pessoas super legais e comecei um trabalho voluntário numa ONG. Só que o que seria voluntário, pode crescer para outras direções. Porque eu sou da área, porque eu terminei um curso que vai ajudar e porque eu decidi que serei senhora do meu destino.

Não espero mais aquele emprego dos sonhos. Vou lá criar o meu. Vou fazer o que quero.

E aí, que desde que tomei essa decisão que as coisas acontecem. Muito rápido. Marido diz que é o momento certo, a hora certa. Eu também tenho essa impressão. É como se o universo, as estrelas e os planetas estivessem alinhados para que, depois de tanta espera, a minha vida começasse a entrar nos eixos.

Está sendo tudo muito dinâmico. Estou tirando o pó da minha cabeça e estou me divertindo muito.

O melhor de tudo é aquela sensação que se tem de desenvolver projetos para o bem, de trabalhar por convicção e de poder interagir com as pessoas. Aí, em meio a tantos pensamentos e acontecimentos, entro no FB e leio a seguinte frase:

"Empower yourself and realise the importance of contributing to the world by living your talent. Work on what you love. You are responsible for the talent that has been entrusted to you." Catharina Bruns

Faz sentido!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Alemanha, a terra das possibilidades?

Eu tenho recebido alguns email ultimamente sobre o sonho de muitos de virem para Alemanha, recomeçar a vida.

Eu tenho vários exemplos de gente que veio pra cá, inclusive com uma pitadinha de incentivo meu, que se deram bem, gostam do país e estão refazendo seus caminhos. Claro que não sem as dificuldades que todos enfrentamos numa mudança dessas.

Alemanha é um país bonito, com uma política social bacana (mas não sem furos) e com um mercado de trabalho atraente para quem é da área de tecnologia e engenharia. Só que, sinceramente, peca em empreendorismo. Não há um mercado interessante para se abrir pequenas empresas, a não ser o boom de Start ups que acontece aqui em Berlin, por exemplo. São empresas de tecnologia que surgem com uma ideia maravilhosa, conseguem "patrocinadores", mas que, se não decolam em 5 anos, a tendência é fechar mesmo.

Tem trabalho em outras áreas? Tem. Só que é difícil de encontrar. Há os empecilhos. Se você não tem visto de trabalho, você vai ficar sempre na linha do "ilegal". Eu nem preciso falar que os salários, nesses casos, são ó
A diferença é que dá pra viver com pouco por aqui. Claro, se seu nível de expectativas não for tão alto e se não achar que quem vive na Europa é, automaticamente, rico. Não é bem assim. É que a percepção de qualidade de vida aqui é outra. Por exemplo: eu não abro mais mão da liberdade de andar sozinha, às 22h, em Berlin, sem a sensação de estar sendo seguida, ou mesmo correndo risco de vida. Uma vez sentido isso, não se quer perder mais. Em compensação: esqueça empregada doméstica, babá, pedreiro-faz-tudo. A não ser que a renda de casa sobre. Aí dá. Quando se muda de país, há sempre uma perda, mas os ganhos (qualidade de vida, segurança, infra-estrutura, sistema de saúde), no meu caso, compensam.

Eu reclamei do inverno no último post. Mas, em alguns dias, já estarei adaptada às temperaturas novamente. Tem gente que não aguenta de jeito nenhum. Aí, o inverno passa a ser um ponto negativo. Uma questão de perspectiva.

Vir pra cá pra tentar a sorte assim, sem planos, não é legal. A não ser que você fale alemão, tenha um visto (ou perspectiva de) e dinheiro guardado para arriscar. Mas, olha aí, isso já é um plano. Porque, diferente de outros países na Europa, a língua é importante aqui. Tem gente que trabalha falando inglês? Tem. Mas, são casos raros. E a maioria na área de tecnologia. Porque oi? Códigos de programação (Java, C#, Delphi) são universais.

Encontrou o homem/a mulher dos seus sonhos e quer vir pra cá? Venha! Case! Seja feliz com seu amor. Agora saiba que há muito o que se fazer para ser feliz fora do casamento. Aprender alemão, procurar e arrumar um trabalho, se adaptar à nova cultura etc. Eu acredito em histórias de amor e dou o maior apoio. Não há nada mais forte que o amor para se vencer barreiras. Eu sei. Sinto na pele há 10 anos. :)

A diferença está na cabeça, nas expectativas, em como você escolhe viver suas escolhas. Eu escolhi ser feliz, aonde quer que eu esteja e tento fazer do lugar aonde estou, o melhor lugar para viver. Não é à toa que eu escrevo um blog para rir. Ninguém disse que seria fácil, mas eu aprendi cedo a rir de mim mesma. Melhor exercício de autoconhecimento.

Querem vir para Alemanha? Venham. Mas, venham de pé no chão, tá?

Caso queiram continuar me escrevendo, fiquem à vontade. O endereço de email não está ali por acaso. Eu irei responder, mesmo que demore. :)

Boa sorte para nós! Sempre!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sobre ser a segunda opção

Li sobre no blog de uma fofa e fiquei refletindo sobre isso. E, olha, só Deus sabe, os ouvidos do marido e os da terapeuta como é complicado pra mim essa história de ser a segunda opção.

Estou falando da busca por empregos. Tem gente especializada, de áreas que estão bombando, como   informática ou engenharia, que não passam, necessariamente, por essa situação. Grassazadeus. Mas, contudo, porém, todavia, tem aquelas pessoas que inventaram de estudar administração no Brasil e que ainda vem morar num país em que pra se trabalhar no RH TEM QUE ter estudado RH, para trabalhar com finanças TEM QUE ter estudado finanças (e isso são só alguns exemplos). Um currículo genérico tem muito poucas chances no mercado. Mas, mesmo que você tenha estudado administração, uma pós em marketing e muita experiência em gestão de projetos, você ainda pode ser considerada segunda opção.

Porque, a realidade é que, entre escolher uma pessoa que não domina a língua e levaria muito mais tempo para escrever um relatório, por exemplo, um nativo será, muito provavelmente, escolhido no seu lugar. Mesmo que ele não tenha tanta exepriência quanto você.

É possível que o desespero bata. É. Já bateu aqui várias vezes. Mas, eu digo e repito: não desista. Ou se readapte. De novo, Eve? Já não vim pra cá tendo que me adaptar? Sim, veio. Só que você só sabe o que te espera de verdade quando está lá, botando a cara à tapa, certo? Então. Não adianta só ouvir os conselhos. Tem que sentir na pele.

Uma das melhores qualidades dos seres humanos é a de adaptação. E acho quqe brasileiro passou na fila duas vezes, porque ô povinho camaleão, viu? Use isso a seu favor. Não está dando certo nessa direção? Mude. Seja criativo.

Ou, como falei para um colega grego recentemente: vamos parar de nos desvalorizar. Por que eu tenho que mandar currículo para aquela vaga que eu nem queria, mas porque estou precisando de emprego vou mandar assim mesmo, quando na verdade, meu lugar é em outra posição? Por que, se eu tivesse no Brasil e um entrevistador me perguntasse "Você tem experiência nisso?" eu responderia sem medo "tenho!", mesmo que a minha experiência seja de um mês ou que eu tenha visto isso de raspão na uni e aqui não faço a mesma coisa?

Porque, ao lerem seu currículo, vão saber que é supervalorizado para o cargo e, por isso, não irão te contratar. Ou ao dizer que não sabe uma coisa (porque, internamente, você "pensa" que os nativos fazem melhor), está perdendo a oportunidade de mostrar sua vontade de aprender, sua determinação.

Eu quero muito, um dia, chegar aqui e contar pra vocês que arrumei um emprego bem legal. Que, dessa vez, não fui a segunda opção.

Oremos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Eu menti

Quem nunca?
Funny Breakup Ecard: I'm sorry I lied to you but it was for my own good.
Não é assim que a saúde está equilibrada. Eu é que não falo mais com ela. Humpf!

Eu não tenho ideia de quando voltarei a estar 100%, se mesmo estou ápta a voltar a trabalhar 40 horas por semana. Eu parei de trabalhar por estar doente... Voltar, por essa razão, é mais complicado.

Além disso, nesse intervalo, os sustos acontecem. Como quando descobri um caroço no seio recentemente e passei três dias pensando besteiras até chegar na consulta e a médica dizer, tranquilamente, que era só mastite. Mas, vocês podem imaginar que eu não queria repetir o fevereiro de 2012. De jeito nenhum.

Porém, de alguma forma, a vida segue. Eu vou continuar seguindo. Mesmo que tenha que recomeçar arrumando um emprego (minijob) de 12 horas por semana, ganhando pouco e aceitando tarefas fáceis. De alguma forma, meu corpo e minha cabeça precisam reaprender a funcionar full time. E só a prática me devolverá essa oportunidade.

Apesar de tudo, o mundo não acabou em 2012, meu humor continua e estou adaptando a minha história.

É melhor rir do que chorar. Afinal, ninguém disse que seria fácil. Nunca antes na história desse país, essa frase fez tanto sentido!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Muitas coisas (parte 02)

Mais um estágio teve um fim. Nove meses de contrato e muitas possibilidades. Aprendi. Errei. Levei bronca. Recebi elogios. Fiz amigos. Nove meses. Uma gestação.

Eu posso dizer: esse estágio foi um parto! Não pelo trabalho, pelos colegas ou pelo chefe, mas pelas circunstâncias em como consegui levar o contrato adiante, cumprir tarefas e prazos.

Eu teria chance de continuar lá? Teria. Estava satisfeita com tudo e eles, comigo. Mas, resolvi que o melhor mesmo é não colocar a carroça na frente dos bois e respeitar a minha saúde.

Estou fazendo uma pausa pra cuidar de mim, porque é necessário. Não, não foi fácil decidir isso.

O máximo é saber que, opa, quando eu quiser, posso entrar em contato com a empresa novamente e ver a possibilidade de voltar. Então, não é uma pausa inconsciente. Meus movimentos são friamente calculados. Rá!

Aí vocês perguntam: vai fazer o que nesse tempo? Voltei para o curso de alemão, C1. E, enquanto o corpo descansa, a cabeça não para. Alguns projetos ganharão vida.

Aguardem no local!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Coleguinha

Tenho uma coleguinha no estágio meio "suspeita".

Eu, na minha santa inocência, achava que os alemães eram mais discretos. Ou, eles são mesmo e é essa coleguinha que é a exceção da regra. Porque, meu povo, tudo tem limite.

Começou com um casaquinho. Apareci para uma reunião com um casaquinho preto e ela lá. Percebi que ela ficava me olhando. Ao final, não resistiu e comentou: "Que casaquinho lindo!". "Obrigada.", respondi. "Comprou aonde?". Epa! Discrição chegou aí e parou, né? "H&M". "Foi caro?" Epa²! Discrição, minha gente, discrição! "Comprei na promoção". A besta ainda responde, né?

Depois foi com um colar. Mesma cena acima. Diferença que o colar comprei na C&A. Sou chic e phyna, tá?

A última e mais extravagante foi com uma bolsa que eu já tenho há séculos. Saímos para almoçar juntas e levei a bolsa, claro. Daqui a pouco ela solta: "Que bolsa chique! Deve ter sido cara." Como eu já esperava, respondi logo. "Que nada! Comprei na Tchibo, na promoção, foi 15 euros (e foi mesmo, já disse que sou phyna), há mais de um ano." "Ah, mas é muito bonita, parece com bolsa cara. A minha que tem cara de bolsa comum. Mas também, comprei na C&A mesmo." E eu com um sorriso amarelo na cara.

Detalhe: a criatura fala isso, veneno da inveja correndo solto pelo canto da boca e com um Ray-Ban pendurado no nariz. Eu que não tenho nem um de camelô...

Posso com isso? Se eu ainda desse motivos REAIS, né mesmo?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Rapidinhas

- Minhas queridas, meus queridos, desculpa se não tenho visitado e comentado no blog de todos que passam por aqui. O recesso no blog acabou, mas meu tempo continua muito curto. Estou tentando interagir respondendo aos comentários. Às vezes dá certo, às vezes não. Perdoem a Eve, perdoem... :) 

- Eu sempre falei do curso de inglês que estou fazendo, sempre falei da professora aqui com carinho (pago maior pau porque é minha amiga, tá?) e agora, deixo o contato dela aqui pra quem estiver em Berlin com o inglês enferrujado como eu: Cássia Freire.Vale o investimento.

-  Uma boa ideia: a Cássia, que além de professora de inglês, é aluna de alemão, teve uma ideia muito bacana: juntou um grupo de gente com um nível de alemao semelhante, levou todo mundo prum café e convidou um alemão para conversar com o grupo sobre um tema específico. Foi muito legal, eu estava lá. Copiem!!!! ;)

- Continua tudo lindo no estágio. Prolongarei meu contrato. Depois, só Deus sabe. Mas, decidi viver um dia de cada vez. E, olha, está valendo muito a pena essa nova perspectiva. Além disso, a falta de tempo também tem a ver com o fato de que ando com a cabeça tão cheia de ideias que, às vezes, nem sei como organizar os pensamentos. Tomara que gerem frutos.

- Lembram do texto da papelaria? Pois é. Não resisti, comprei um caderno. Com a desculpa de organizar as ideias. Veremos se organiza agora. Ou eu vou ter que comprar outro caderno para escrever dicas de como organizar as ideias em um caderno? hahahahaha

- E tchau, que é final de semana e vou ali curtir. (Curto apidêite: Sim, meu final de semana já começou!)

Bom final de semana pra vocês!

domingo, 15 de abril de 2012

Alemães e dinheiro

Alemães não falam sobre dinheiro. Em geral, claro.
Eles não falam abertamente sobre o tema.
Você, dificilmente, vai ouvir um alemão reclamando de sua situação financeira, que gastou muito na última compra ou estorou o cartão na viagem de férias.

Sobre salário, então!? Vixe! Assunto tabu! Primeiro, que eles são proibidos de falar sobre seus salários na empresa aonde trabalham. Tá lá no contrato. Não pode.

Aqui, é diferente do Brasil. No Brasil, existe a isonomia de direito: você exerce a mesma função do seu colega, tem o mesmo cargo e descrição, tem que ganhar a mesma coisa que ele.

Aqui, é livre concorrência. Não importa se você é recém-formado ou doutor em sei lá o quê. Se o recém-formado consegue se vender por X e o doutor por X,2, problema é do doutor que não se valorizou direito. Independente do cara ser estagiário e o outro ser gerente. Ou terem a mesma função. Pior ainda se o recém-formado conseguiu 2X, né? Azar do doutor.

Por isso, fica tudo em segredo.

Quando você está pesquisando o mercado de trabalho, fica perdidinho, sem saber aonde pegar dicas ou mesmo sem saber a quem perguntar. Até porque, é a empresa que pergunta quanto você quer ganhar. Não é ela que diz quanto está disposta a pagar. A não ser, claro, que a sua proposta seja estratosférica.

Alemão vai desconversar.

Brasileiro fala, reclama. Se me perguntarem (e veja bem, for meu amigo, certo?), eu vou responder. Sem problemas. Se eu comento com um alemão, ele olha pra baixo, MUDA de assunto...

Eu tenho uma amiga que é diretora de RH numa empresa. Já tentei tirar dela milhões de vezes algumas dicas e ela só responde: "bate", "está de acordo". Mas, porrraaaaa, não me dá uma informação concreta.

Mais uma coisa pra entender...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O emprego dos sonhos

Se me perguntassem, semanas atrás, qual o emprego dos meus sonhos, responderia:
Executiva numa grande empresa.

Cof! Cof! Cof! Oi? É sonho, né? Não custa nada.

Mas, se me perguntarem hoje, nesse exato momento, respondo de prontidão:

Ajudante numa papelaria/livraria.

Eu ando apaixonada por cadernos, cadernetas, envelopes, blocos de anotações, pastas...

Uma loucura.

Se bem que, pensando bem, acho que eu não ia durar dois dias nessa função. Porque, ao invés de ficar guardando a mercadoria nas prateleiras, ia colocá-las no colo, sentar numa cadeira e ficar admirando o material.

Ou ia à falência em dois tempos, querendo comprar o estoque todo.

Não entenderam meu drama? Então, deem uma olhada nessa loja aqui. Estou quase propondo que eles abram uma loja aqui em Berlin, porque, né, é nos isteitis. (Apesar de que, eu a encontrei porque comprei um caderninho deles numa livraria... nunca se sabe)

sábado, 10 de dezembro de 2011

A prova de fogo (ou as provas...)

Essa semana que começa será, talvez, a semana mais difícil nesses quase dois anos de Alemanha. Não só por conta de forças externas, como internas também.

Acompanhem comigo:

Uorquixópi de três dias na empresa (até quarta), 12 pessoas participam, só diretores. Nesses três dias, português, alemão e inglês tudojuntomisturado. E quem tem que prestar atenção em todas as decisões que serão tomadas nesses dias e ainda tomar nota? Quem não é fluente em inglês? Que se atrapalha toda pra falar enquanto pensa em alemão? o/

Os dias começarão às 08h e não terão hora pra acabar. Porque as conversas continuam nos jantares, né?

Na quarta à noite ainda, festa de fim de ano da empresa num clube chique que tem aqui. Povo, eu não nasci pra ser fina... E a pose? O povo que estará no uorquixópi estará lá também e eu tenho que "fazer a social". De novo, português, inglês, alemão e chinês depois de uma taças, porque eu tenho certeza que vou embaralhar tudo.

Dia 15, quinta, meus enteados chegam para morarem conosco forever (ou até eles baterem asas e voar). O que significa muita adaptação daqui pra frente. De todos os lados.

Dia 16, sexta, reunião de planejamento 2012 da minha área, aonde serão discutidos os projetos e ações decididos no uorquixópi de três dias e que tem que estar na ponta da minha língua. Em alemão, pelo menos. Terminando com um jantar não sei aonde.

Não tem um dia que eu saiba quando ou em que circunstâncias chegarei em casa.

Meu futuro pode ser definido nesse uorquixópi. Se houver parceria, tenho chances... se eu der conta do recado, tenho chances... Se eu fizer merda, fudeu... Pensem na pressão que eu mesma me coloco. (Porque essa história de "tô nem aí, tô nem aí" só cola mesmo em música.)

Os enteados é um assunto à parte, porque a história não acaba quando acaba a semana. Eu adoro esses meninos, mas uma coisa é só passar férias, né? Outra coisa é tentar manter a individualidade de casal.

O trabalho é bom, mas é ruim. Sabe como é? Pesado, exigente, cheio de coisas novas, num mercado que eu não conheço direito. Eu já sabia de tudo isso antes de entrar. Eu só não sabia que ia ser assim tudo tão "atropelante". Fiz um mês lá dia 07 e parece que já estou há uma eternidade. A minha sorte é que meu chefe estudou direitinho a cartilha de "como ser um bom chefe".

Se eu não aparecer aqui pra dizer que eu sobrevivi, podem ter certeza que me joguei atrás do trem. Ou pulei do térreo. Vai saber, né?

A coisa que eu mais queria hoje era ser um feto de novo. ;)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pausa para os comerciais

Menina!
Peraí!
Corre não!
Preciso pegar fôlego!
Oh, menina!
Fica quieta!
Que afobação é essa?
Oxe!
Páraaa! (tem que ter acento isso, gente!)
Vou contar pra sua mãe!
Se aquiete!
Ufa!

Bom, deu pra ver que eu estou correndo? Não? Ahhh, sou péssima pra essas coisas.

Negócio é o seguinte: segunda-feira tem um workshop (porque eu sou chique demais pra falar "palestra/encontro/reunião/evento") na empresa e na semana seguinte um de três dias.

Quem participou/ está participando da organização? Pois é. Acertou.

Então, vocês me dão licença que, quando chego em casa, não me dá mais vontade de ficar em frente ao computador, ok? Sem contar que a criatividade está zero.

Eu sei que eu volto. É só uma pausa até essa correria acabar.

Afinal, tenho que dar explicações, né? Pois...

sábado, 26 de novembro de 2011

Aniversário na empresa. Oi?

Aqui na Alemanha, quando se faz aniversário é o aniversariante que paga a conta. Literalmente.

Numa empresa, mesmo que se faça vaquinhas para comprar presentes, o normal é que o aniversariante leve algum tipo de comida/doce/bolo/whatever para comemorar o aniversário e encher a barriga do povo.

Eu levei Schneeballen, um doce que me foi apresentado pela minha professora de inglês e que eu adorei. São grandes, cheios de chocolate e davam pra alimentar a trupe do trabalho. O doce é tradicional de Rothenburg, uma cidade mais ao sul do país. A professora trouxa a minha de uma viagem que ela fez por lá. As minhas comprei no Weihnachtsmarkt da Alexanderplatz. Pra quem está em Berlin, recomendo uma passadinha lá. ;)

Na minha equipe (uia!) são seis pessoas contando comigo. Mas, dois deles não ficam conosco o tempo todo, pois acompanham projetos em outro andar da empresa. Mesmo assim, comprei seis bolonas dessas.

O pessoal adorou. Meu chefe não parou de agradecer. A alemã da equipe (eu sou a segunda mulher) disse que ia ser o almoço e a janta dela por conta das calorias. Tá, a mulher é mais seca que um poste... E comeu uma sozinha... Justifica.

O que eles me deram? Meu chefe, um aperto de mão. Meu colega, um abraço. A colega, um aperto de mão. Os outros dois não estavam presentes.

Aperto de mão, hein? Vou dar um desconto, porque só tinha duas semanas que eu estava na empresa, né?

E até ontem ainda tinha chocolate por lá pra se comer... Eu acho que exagerei na quantidade.

Detalhe:
Meu chefe me pergunta: "E vai fazer o que hoje?"
Eu respondo: "Um jantar."
Ele: "Ah é, em qual restaurante?"
Eu: "em casa"
Ele: "E vai ter o quê?"
Eu olho pra ele toda sem graça, né? "Meu marido vai cozinhar..." e saio de fininho.
Ele queria o quê? Que eu o convidasse? Menos, né?

No mais, estou mais velha e me achando muito mais gostosa. Pronto, falei! hahahahahaha

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rapidinhas

Sobre o trabalho:
- Está tudo ~lindo~ no trabalho. Desespero passou e já estou conseguindo mostrar um pouco"que não estou a passeio".
- Os colegas de trabalho são bem legais.
- A empresa tem uma "cantina" própria. Está mais pra restaurante, de tão chique que é.
- Os diretores da empresa trabalham no mesmo andar que eu. Aliás, as pessoas mais chiques trabalham no meu andar (Public Relations, por ex.). Ou seja, alguns euros pra investir em roupas "chiques" no próximo final de semana.
- Ah sim, também tem academia. Pois é. Desculpa para permanecer sedentária: não tenho mais.
- É muito fácil chegar no trabalho. Mais do que eu pensava.

Sobre a dona do blog, ora bolinhas
- Gripei no final de semana. Tinha visita em casa e festa pra ir. Assim não deu, né? Hunf. Pelo menos, já melhorei.
- E a casa estava um inferno até hoje. Até marido resolver arrumar e quando cheguei estava um brinco. Ó!

Nota mental:
- Lembrar de não se assustar toda vez que usar botas e algumas unhas reagirem como no ano passado e você tirar a meia cheia de sangue, tá? Tá.

Para pensar:
- Deve ter alguma coisa errada num casamento, quando é a mulher que chega mais tarde em casa e pergunta ao marido: vai cozinhar o que pra mim hoje? E ele responde: o que você quer comer? Sortuda!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mas por que outro estágio?

Eu mesma disse que não queria outro estágio, pra não entrar no vício e nunca ter um emprego fixo. Eu sei. Só que, quando eu mandei o currículo, eu já sabia que eles não tinham uma vaga "fixa" pra me oferecer. Ora, a vaga era para universitário.

O que me fez decidir mandar o currículo para eles foi, simplesmente, as atividades descritas na vaga, que achei super interessantes. Depois, fui avaliar a empresa, tentar entender um pouco do negócio e passei a me interessar pela empresa também.

Vejam bem: eu mandei o currículo numa segunda, no dia seguinte, na terça, eles já tinham me mandado o convite para a entrevista que seria na semana seguinte. Eles também estavam interessados. Eu fiz a entrevista e no mesmo dia me deram um retorno. Ponto pra eles.

Mas, não foi só por isso que eu aceitei a vaga. Tem, exatamente, três fortes motivos para eu ter aceitado:

1. O salário.Não me sinto explorada, apesar de ainda não ser um salário de verdade, por não ser um emprego de verdade, né? Óbvio.
2. A empresa é líder de mercado no seu segmento. Pois é. Isso significa que, agora, meu currículo tem dois sobrenomes: o meu e o da empresa.
3. Eles querem expandir o negócio para o para um país que eu conheço desde quando nasci...

Eu aprendi muitas coisas com o estágio anterior e, com certeza, não irei cometer os mesmos erros. Talvez, só novos. ;)

Estou encarando esse trabalho como uma prestação de serviços. Eles me pagam pra eu fazer pesquisas e avaliar o mercado. Quando eu terminar meu trabalho, terminei meu trabalho. Ponto. O que vier depois, se vier, é lucro. Afinal, eu já sabia quando mandei o meu currículo.

Agora, vocês devem estar doidos, querendo saber como foi a primeira semana, né? Foi um Ó! Verdade.

Entrei numa área de negócio nova, que conheço muito pouco e tinha uma porrada de material para ler. As horas passavam e eu ia ficando mais confusa. As pessoas falavam comigo e eu não entendia patavinas do que elas estavam falando. Bateu um desespero. Ainda coincidiu com minha TPM que dessa vez veio dramática pra cacete. Aí, o negócio pegou. Além do fato da empresa ter 500 funcionários e eu nunca tinha trabalhado numa empresa com mais de 25.

Sentiu como esse parágrafo foi dramático? Pois é. As coisas só começaram a melhorar depois que meu chefe falou comigo sobre as ideias dele e eu percebi que eu estava sendo muito idiota (além de meu marido puxar as minhas orelhas por isso) de estar querendo aprender tudojuntoaomesmotempoemalemão.

A TPM foi embora e eu consegui relaxar ontem e hoje, enfim. A minha equipe (óia como eu to me sentindo) é super simpática e cooperativa. É mesmo uma equipe. O trabalho promete ser bem entusiasmante e desafiante. Adoro.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.

P.S. E fechamos a semana bem, hein? 11.11.11 (em onze dias é meu aniversário, #ficadica)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Outro passo...

Assim, dia primeiro fiz uma entrevista. A única entrevista de verdade verdadeira nessas seis semanas de procura de emprego. Uma outra foi por telefone e não valeu. rsrs

A vaga era para analista de negócios. Porém, não era uma vaga de emprego, era para estudante universitário (Werkstudent), que não é um estágio e também não é um emprego fixo. Entenderam? Ficando no meio, o salário não é uma "miséria" como é num estágio, mas também não é um salário "de verdade". Daria para o gasto (ou os gastos. rs).

Eu estava estranhando um pouco a minha tranquilidade. Geralmente, antes de entrevistas, fico uma pilha, super nervosa e querendo saber tudo sobre a empresa antes de chegar lá pra a entrevista. O que significaria algumas horas de sono perdidas e alguns textos em alemão pra ler no site da empresa. O que não quer dizer que não tenha feito isso, né? Enfim...

Eu fiquei tranquila o tempo todo, antes, durante e depois da entrevista. Estranho. Apesar disso, foi super cansativa, porque os entrevistadores (um homem e uma mulher) me faziam perguntas não só sobre o meu currículo, como outras mais específicas, do tipo: que perguntas você faria para entrar nesse e nesse mercado? como você imaginaria o posicionamento da empresa nessa e nessa circunstâncias? Nada demais, uma vez que a vaga era pra análise de negócios e eles tinham que saber se eu tinha essa capacidade.

Eu gostei do resultado, não deixei nenhuma pergunta sem resposta e saí de lá com a promessa de que me dariam uma posição até o final da semana.

A entrevista terminou às 11h10. Ficamos cerca de uma hora conversando. Cheguei em casa e às 14h30 recebi uma ligação deles: uma oferta.

Aí eu desliguei o telefone e:
forgifs.com

E depois:
forgifs.com

Ainda convidei marido pra jantar por minha conta. hahahahahaha

Hoje foi o segundo dia. Mas, isso é assunto pra outro post. ;)

P.S. Não falei antes, porque agora, só acredito depois de assinar contrato. Gata escaldada, sabe como é?

domingo, 18 de setembro de 2011

Fechando um ciclo: estágio

Então, né? Seis meses se passaram e muitas histórias foram contadas.
Eu quase fui contratada. Quase.
Fui elogiada.
Paguei inúmeros micos.
Rodei a baiana.
E, enfim, "desisti" do doce.

Mas, olhando só as coisas bonitas, foi um tempo tão bom. Foi um tempo em que saía feliz de casa, que tinha ideias, em que minha criatividade foi reconhecida e aproveitada, em que fiz alguns amigos, que melhorei meu alemão... Só eu sei o quanto eles foram pacientes e dedicados. Meu chefe, principalmente.

Ganhei flores quando eu cheguei. Ganhei flores quando saí (e um vale compras da Dussmann - a vaquinha agora foi deles!).
Na ultima semana, tinha um arranjo tão lindo na empresa que eu tinha que registrar. Das coisas bonitas que encheram meus olhos.
Outra coisa que encheu meus olhos foram lágrimas. Que eu não derramei, mas ficaram visívies. Eu sou meio durona (ou me faço de), mas ouvir o poderoso chefão me falar coisas doces e dizer que ele está à disposição para me ajudar a encontrar um novo emprego, foi simplesmente mais do que eu pedi. E ele me deu um abraço tão quente e sincero. Sabe aquele abraço de urso? Então...

Eu também ganhei um "Zeugnis" 100% perfeito. Na Alemanha, é super importante a carta de referência da empresa. E foi tão legal da parte da empresa o que fizeram. Ainda terminaram a carta assim: "Esperamos que os caminhos profissionais da Frau da Zilfa se cruzem com os nossos frequentemente, para podermos ter a oportunidade de acolhê-la como funcionária um dia." Se bem que, eu mereço, né?

Primeira experiência profissional aqui e um "Zeugnis" desses... Oh, quem foi que disse que estou na pior? rs

É isso. Agora é guardar as boas lembranças, colocar os planos em ação e movimentar-me. Muito! Porque eu sei que não vai ser fácil.

P.S. Será que ainda chegará o dia de fazer um post: "Fechando um ciclo: alemão"? rsrsrs

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Momento "Oh, meu Deus!"

Então que eu ia escrever um blá, blá, blá aqui bem chato. Aí eu me dei conta que nem eu mais aguento essa história. Tem uns dois meses que estou vivendo isso. Dessa história, tiro algumas lições. A mais importante: a palavra não só existe, como a aplicação também: ludibriar. (Tão pensando que vocês só aprendem palavras novas em línguas novas?).

Sabe aquela história de tirar doce de criança? Pois é. Imaginem aí que isso aconteceu comigo quase todos os dias nas últimas quatro semanas. Detalhe: sempre tinha um desafio novo para eu ganhar um doce mais gostoso do que o anterior que já me tinha sido tirado. E o seguinte também sempre era. Nem chegava a tirar a embalagem. Pior, no final, descobri porque não conseguia nem tirar a embalagem: o doce (ou os doces) não existia.

Isso também pode ser considerado tortura psicológica? Porque foi assim que me senti no final. De um lado, aliviada, porque a palhaçada ia acabar. Mas, de outro. cansada, muito cansada. E como eu falei lá na empresa: man muss wissen, wann es Zeit ist, aufzugeben (É preciso saber quando é tempo de desistir.).

Estou em casa. E, oh, meu Deus, preciso de uma pausa. Cabeça cheia de planos, dos velhos e dos novos. Precisando parar para colocar tudo em ordem e recomeçar de alguma forma. Eu estou bem. Só preciso relaxar.

Então, vou aqui (porque, oi? não vou viajar) tirar mini-férias, depois eu volto.

Tschüss!
P.S. O doce, que até então não existe, está sendo oferecido ainda. Mas, ó, quer saber mesmo? Leck mich am Arsch!