Enquanto isso, no grupo da família no zapzap...
Uma tia:
- Bom dia pra quem está comendo aipim com carne frita.
Eu:
- Ah, eu também quero!
Uma prima:
- Eve, quero ver sua melanina aproveitando esse sol alemão, hein?
Aí mando uma foto minha no parque com a legenda: "a cara da riqueza"
Minha tia, então:
- E rico come aipim?
Eu, que não presto:
- Come sim. Come aipim, farinha, umbu... Tudo o que é exótico!
Ra! Não contavam com a minha astúcia!
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domingo, 6 de julho de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Eu não faço chafé
Estava na ONG aonde estou trabalhando e, como tínhamos uma reunião, resolvi que ia fazer café para as meninas que estavam lá comigo.
Água, filtro, pó e liga a máquina. Check!
Tempo passa, café fica pronto e a colega vai servir a gente. No meio do processo, percebo que ela também colocou água pra ferver e pensei: "Ora bolinhas, ela vai tomar chá e café? "
Só que o que eu não sabia, era que ela só estava sendo discreta. A reação da outra foi mais ou menos assim: "Booooo!!! Impossível tomar esse café!"
A colega discreta ia botar água no café pra diluir. Vejam vocês.
Já a indiscreta pegou a garrafa com o café e jogou o conteúdo fora. Elas fizeram um novo.
Problema foi que eu fiz um café brasileiro. Ou seja, forte! O pessoal por aqui bebe chafé e aí o meu foi rejeitado.
Mas né? Tinha que jogar fora? Eu teria bebido todinho.
Água, filtro, pó e liga a máquina. Check!
Tempo passa, café fica pronto e a colega vai servir a gente. No meio do processo, percebo que ela também colocou água pra ferver e pensei: "Ora bolinhas, ela vai tomar chá e café? "
Só que o que eu não sabia, era que ela só estava sendo discreta. A reação da outra foi mais ou menos assim: "Booooo!!! Impossível tomar esse café!"
A colega discreta ia botar água no café pra diluir. Vejam vocês.
Já a indiscreta pegou a garrafa com o café e jogou o conteúdo fora. Elas fizeram um novo.
Problema foi que eu fiz um café brasileiro. Ou seja, forte! O pessoal por aqui bebe chafé e aí o meu foi rejeitado.
Mas né? Tinha que jogar fora? Eu teria bebido todinho.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Um caso para separação
História quase velha que esqueci de contar... rs
Amiga foi para o Brasil e perguntou o que eu queria que ela trouxesse para mim. Amiga é mineira e não pensei duas vezes:
- Ah, traz doce de leite em barra pra mim, daquele "de fazenda".
Amiga fofa trouxe o doce de leite. Experimentei lá na casa dela mesmo. Coisa de outro mundo. Só que ela trouxe só uma barra. Uma unicazinha.
Guardei no fundo do armário. Queria que fosse só pra mim, não ia dividir com ninguém, ora bolinhas. Sou dessas, não esqueçam.
Pois. Cada dia ia comendo um pouquinho. Até que dias depois...
- Amor, cadê meu doce de leite?
- Que doce de leite?
- O que estava no armário.
- Ah, aquilo velho que estava no armário?
- Ai, meu Deus!! O que você fez??
- Fui arrumar o armário, pensei que ninguém estivesse comendo, joguei fora.
- Como assim jogou fora? Como assim ninguém estava comendo? Como assim velho?
Sangue subiu. Quase pulei no pescoço dele, só não fiz porque eu lembrei que ele é maior e mais forte.
- Eu pensei que ninguém quisesse mais.
- Eu ganhei esse doce outro dia, que a Isa me deu!!!
- Mas, mas...
- %$§#&!%?$§#&!!!
Escrevo pra amiga:
"Marido jogou o doce de leite fora! Vou me separar!"
Era ou não era um bom motivo?
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Palhacinho
Pessoa sai pra aproveitar um dia de sol com marido e vai passear no cantinho preferido dela. Lá, além de restaurantes, tem uma Häagen-Dazs (que nome é esse?) e eles resolveram que poderiam aproveitar melhor o restinho do dia tomando um sorvete.
Pessoa entra com o marido na loja e fica meio perdida com tantos sabores exóticos e apaixonantes. Até que dá de cara com um "Strawberry Cheesecake" e quase grita:
-Ah, eu quero esse!!! (Crianças, por favor, não façam isso)
Marido da pessoa faz o pedido e na hora:
- Por favor, uma bola de Käsekuchen pra ela.
Pessoa ria e a atendente olhava pra ele meio que perdida. Aí, pra evitar mal entendidos, pessoa falou:
- Strawberry Cheesecake, por favor.
Saem da loja rindo e marido:
- Como pode a atendente alemã não entender alemão?
Para quem não entendeu: Käsekuchen é a versão alemã gorda do Cheesecake. :)
Palhacinho ele, né? E acho que a atendente não entendeu a piada até agora.
Pessoa entra com o marido na loja e fica meio perdida com tantos sabores exóticos e apaixonantes. Até que dá de cara com um "Strawberry Cheesecake" e quase grita:
-Ah, eu quero esse!!! (Crianças, por favor, não façam isso)
Marido da pessoa faz o pedido e na hora:
- Por favor, uma bola de Käsekuchen pra ela.
Pessoa ria e a atendente olhava pra ele meio que perdida. Aí, pra evitar mal entendidos, pessoa falou:
- Strawberry Cheesecake, por favor.
Saem da loja rindo e marido:
- Como pode a atendente alemã não entender alemão?
Para quem não entendeu: Käsekuchen é a versão alemã gorda do Cheesecake. :)
Palhacinho ele, né? E acho que a atendente não entendeu a piada até agora.
domingo, 23 de março de 2014
Too much German
Ou "das coisas que eu ainda não aprendi a gostar na Alemanha". Para mim, entram na categoria "alemão demais".
Eu estou aqui e continuo não gostando dos aspargos, mas meu paladar já mudou muito em relação a eles. Já tem outras coisas que, meu povo, não dá, mesmo que tenha tentado.
Abre parêntesis: O que citarei não são coisas exclusivas da Alemanha, mas muito consumidas por aqui. E que vocês, leitores, podem consumir também. ;). Fecha parêntesis.
Vejamos:

O nome no pacote já diz: Batatas de Marzipan. São doces apenas. De Marzipan (uma pasta de amêndoas). Não gosto, não como, me enjoa. Muito alemão pra mim.

Sauerkraut, ou o famoso chucrute. Eu até como. Mas só duas garfadas para não fazer desfeita para o marido ou para quem cozinhou. Muito ácido pra mim.
Eisbein, o famoso joelho de porco, e nessa foto ainda com chucrute. Gente, não desce de jeito nenhum. Prefiro uma salada. Muita gordura pra mim.
Lakritz. Tipo, sério? Esse negócio tem gosto de xarope, é feito da seiva de uma raiz, se não estou enganada. Muito, mas muito alemão mesmo.
E agora, vou perder amizades em 3, 2, 1... (Nat, Vivian e Joyce que me perdoem!)
A bendita Nutella. Eu como, mas não morro de amores. Até evito, se puder. A verdade é que não sou muito fã de amêndoas e AVELÃ! (Editado para não apanhar mais. hahahahah). Olha lá minha birra com o marzipan. É igual a amendoim, como cozido, como assado, mas não como a paçoca. Vai entender, né?
Agora vocês podem me chamar de fresca! :)
Eu estou aqui e continuo não gostando dos aspargos, mas meu paladar já mudou muito em relação a eles. Já tem outras coisas que, meu povo, não dá, mesmo que tenha tentado.
Abre parêntesis: O que citarei não são coisas exclusivas da Alemanha, mas muito consumidas por aqui. E que vocês, leitores, podem consumir também. ;). Fecha parêntesis.
Vejamos:
O nome no pacote já diz: Batatas de Marzipan. São doces apenas. De Marzipan (uma pasta de amêndoas). Não gosto, não como, me enjoa. Muito alemão pra mim.
Sauerkraut, ou o famoso chucrute. Eu até como. Mas só duas garfadas para não fazer desfeita para o marido ou para quem cozinhou. Muito ácido pra mim.
Eisbein, o famoso joelho de porco, e nessa foto ainda com chucrute. Gente, não desce de jeito nenhum. Prefiro uma salada. Muita gordura pra mim.
Lakritz. Tipo, sério? Esse negócio tem gosto de xarope, é feito da seiva de uma raiz, se não estou enganada. Muito, mas muito alemão mesmo.
E agora, vou perder amizades em 3, 2, 1... (Nat, Vivian e Joyce que me perdoem!)
A bendita Nutella. Eu como, mas não morro de amores. Até evito, se puder. A verdade é que não sou muito fã de amêndoas e AVELÃ! (Editado para não apanhar mais. hahahahah). Olha lá minha birra com o marzipan. É igual a amendoim, como cozido, como assado, mas não como a paçoca. Vai entender, né?
Agora vocês podem me chamar de fresca! :)
terça-feira, 9 de abril de 2013
Os alemães e o Brezel. O Brezel e eu.
na verdade "a" Brezel. Mas, ó, não dá, só falo em português no masculino.
Acho que todo mundo que mora na Alemanha já descobriu que Brezel (ou Bretzel) é um lanchinho básico e rápido super famoso por aqui. Nos Biergärten é o que mais tem para acompanhar a cerveja.
Pra ser sincera, não achava muita graça. Não tem sabor de coisa alguma, a não ser as pedrinhas de sal ou sementes que eles colocam por cima. Claro, até eu descobri que com manteiga ou queijo fica gostosinho e minha opinão mudou.
O que seria do mundo se eu não mudasse minha opinião, né? O fim. :)
Aí, estava à caminho de um compromisso e lembrei que não tinha comido nada. Passei rapidinho numa padaria e pedi um com manteiga. A atendente foi lá dentro passar a manteiga, enquanto isso, outra atendente, que não tinha me visto pedir, me pergunta se quero fazer um pedido. Eu respondo que já tinha feito e estava aguardando. Dois clientes foram atendidos e eu aguardava ainda. Zzzzzz...
A segunda atendente olha pra minha cara e vai lá dentro. Tempos depois volta com o Brezel na mão, me diz o valor, eu pago e ela coloca-o numa sacolinha de papel para eu ir comendo no caminho.
Na hora de me entregar, diz:
- Demorou porque a moça cortou o dedo.
- Autsch! (ai!)
Peguei meu pacotinho e fui embora.
Depois que já estava na metade foi que dei um estalo:
- Sangue!!! Será que respingou sangue no meu Brezel!?!?!? Ahhhhh, eu quero a minha mãe! Eu vou morrer!!!! Chéssus! Chéssus!
Quem disse que eu consegui terminar de comer?
Doida, eu sei.
Acho que todo mundo que mora na Alemanha já descobriu que Brezel (ou Bretzel) é um lanchinho básico e rápido super famoso por aqui. Nos Biergärten é o que mais tem para acompanhar a cerveja.
Pra ser sincera, não achava muita graça. Não tem sabor de coisa alguma, a não ser as pedrinhas de sal ou sementes que eles colocam por cima. Claro, até eu descobri que com manteiga ou queijo fica gostosinho e minha opinão mudou.
O que seria do mundo se eu não mudasse minha opinião, né? O fim. :)
Aí, estava à caminho de um compromisso e lembrei que não tinha comido nada. Passei rapidinho numa padaria e pedi um com manteiga. A atendente foi lá dentro passar a manteiga, enquanto isso, outra atendente, que não tinha me visto pedir, me pergunta se quero fazer um pedido. Eu respondo que já tinha feito e estava aguardando. Dois clientes foram atendidos e eu aguardava ainda. Zzzzzz...
A segunda atendente olha pra minha cara e vai lá dentro. Tempos depois volta com o Brezel na mão, me diz o valor, eu pago e ela coloca-o numa sacolinha de papel para eu ir comendo no caminho.
Na hora de me entregar, diz:
- Demorou porque a moça cortou o dedo.
- Autsch! (ai!)
Peguei meu pacotinho e fui embora.
Depois que já estava na metade foi que dei um estalo:
- Sangue!!! Será que respingou sangue no meu Brezel!?!?!? Ahhhhh, eu quero a minha mãe! Eu vou morrer!!!! Chéssus! Chéssus!
Quem disse que eu consegui terminar de comer?
Doida, eu sei.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Mulher fruta
Pessoa vai fazer compras e quer "renovar" o estoque de frutas da casa.
A variedade de frutas, no inverno, cai, obviamente. Mas, milagrosamente, aparecem laranjas e tangerinas na sua frente. Aquela cor maravilhosa que te lembra calor e sabor. Uiuiui!
Aí, você escolhe umas tangerinas e vai pesar. Na hora, fica procurando por "Mandarine" no painel da balança e nada de encontrar. Aí, resolve voltar pra prateleira de onde você tirou a fruta pra ver qual o nome da bendita. E estava lá: Clementine. Juro pra vocês que eu não sabia que, em alemão, tangerina, além de se chamar Mandarine, também era a Crementina do Tiririca. :)
Tá, ok, pra que o espanto, quando se sabe que tangerina, no Brasil, tem vários nomes também, né? Mixirica, no nordeste, bergamota, no sul, por exemplo. :)
Mas, vocês acham que minhas compras ficaram só nisso? Inventei de comprar kiwi. Pois. Chego em casa e vou comer o bendito do fruto.
E a cara que faço, provando que eu não sei comprar kiwi:
É claro que não sou tão fofinha, né?
Mas, pelo menos, estou bem, estou saudável. hahahaha
A variedade de frutas, no inverno, cai, obviamente. Mas, milagrosamente, aparecem laranjas e tangerinas na sua frente. Aquela cor maravilhosa que te lembra calor e sabor. Uiuiui!
Aí, você escolhe umas tangerinas e vai pesar. Na hora, fica procurando por "Mandarine" no painel da balança e nada de encontrar. Aí, resolve voltar pra prateleira de onde você tirou a fruta pra ver qual o nome da bendita. E estava lá: Clementine. Juro pra vocês que eu não sabia que, em alemão, tangerina, além de se chamar Mandarine, também era a Crementina do Tiririca. :)
Tá, ok, pra que o espanto, quando se sabe que tangerina, no Brasil, tem vários nomes também, né? Mixirica, no nordeste, bergamota, no sul, por exemplo. :)
Mas, vocês acham que minhas compras ficaram só nisso? Inventei de comprar kiwi. Pois. Chego em casa e vou comer o bendito do fruto.
E a cara que faço, provando que eu não sei comprar kiwi:
É claro que não sou tão fofinha, né?
Mas, pelo menos, estou bem, estou saudável. hahahaha
sábado, 3 de novembro de 2012
Das incongruências
A pessoa, nas horas vagas, assisti Bob Esponja e Padrinhos Mágicos. Durante o banho, canta músicas infantis:
"Eu vi uma baratinha na careca do vovô, assim que ela me viu bateu asas e voou..."
"Fui no totoró, beber água, não achei..."
Aí, porque tudo tem a ver com tudo, entra - e frequenta - um curso de filosofia (em alemão, claro).
A pessoa está morrendo de saudades de comer beiju/tapioca. Como é que ela resolve? Compra amêndoas caramelizadas.
Tipo: eu sou a pessoa das congruências.
Chamem-me de doida. Beijos!
"Eu vi uma baratinha na careca do vovô, assim que ela me viu bateu asas e voou..."
"Fui no totoró, beber água, não achei..."
Aí, porque tudo tem a ver com tudo, entra - e frequenta - um curso de filosofia (em alemão, claro).
A pessoa está morrendo de saudades de comer beiju/tapioca. Como é que ela resolve? Compra amêndoas caramelizadas.
Tipo: eu sou a pessoa das congruências.
Chamem-me de doida. Beijos!
sábado, 11 de agosto de 2012
Ali...
Um dos presentes de aniversário de marido foi um cupom de desconto para um jantar pra dias pessoas num restaurante africano (Gana). Aniversário foi em maio, cupom devidamente usado só esses dias. :)
Fomos. Lugar simples e agradável num bairro do outro lado da cidade.
Depois da entrada, recebemos um tipo de sopa/creme de cor abóbora. Garçon só falava inglês, aí a gente perguntou se era abóbora, ele disse que era inhame. Eu fiquei com cara de interrogaçao até provar.
Hummmm, delícia. Segunda colherada e, hummm delícia, esse creme tem uma pontinha de azeite de dendê, não é possível.
Mas umas colheradas e, opa, tem, sim, azeite aqui.
Aí, falo pra marido:
- Só está faltando o camarão pra virar um bobó.
Foi eu fechar a boca e abrí-la novamente pra a colherada seguinte, e:
- NossasenhoradasbaianasperdidasemBerlin!!! Isso é bobó de camarão!!!!!!
Nem preciso dizer que voltei pra casa realizada, né?
E quanto mais eu descubro, mas tenho certeza que a Bahia é logo ali.
Fomos. Lugar simples e agradável num bairro do outro lado da cidade.
Depois da entrada, recebemos um tipo de sopa/creme de cor abóbora. Garçon só falava inglês, aí a gente perguntou se era abóbora, ele disse que era inhame. Eu fiquei com cara de interrogaçao até provar.
Hummmm, delícia. Segunda colherada e, hummm delícia, esse creme tem uma pontinha de azeite de dendê, não é possível.
Mas umas colheradas e, opa, tem, sim, azeite aqui.
Aí, falo pra marido:
- Só está faltando o camarão pra virar um bobó.
Foi eu fechar a boca e abrí-la novamente pra a colherada seguinte, e:
- NossasenhoradasbaianasperdidasemBerlin!!! Isso é bobó de camarão!!!!!!
Nem preciso dizer que voltei pra casa realizada, né?
E quanto mais eu descubro, mas tenho certeza que a Bahia é logo ali.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Voltando à infância
Então que tem dias que me dá a doida e eu fico com saudade da infância. Tempo bom em que minha mãe resolvia todos os pequenos grandes problemas pra mim.
Eu acordava pra ir para a escola e o café estava pronto. Eu voltava da escola e o almoço pronto. Encontrava as roupas lavadas e passadas, magicamente arrumadas no guarda-roupa e a casa estava sempre arrumada, mesmo que eu desarrumasse em seguida. Aí como eu aprendi a valorizar a mãe que eu tenho...
Daí que, quando eu tenho saudade da infância, volto também a ter vontade de certas coisas que eu comia na época.
Dai que inventei de comer mingau de maizena. Sim, mingau. Não me perguntem porque, exatamente, mingau de maizena. Freud explica. Ou não.
Mas, Eve, tem maizena na Alemanha? Tem. Eu perguntei ao cozinheiro aqui de casa e ele me deu a dica. O nome é Mondamin, que eu achei no Real, mas deve ter em outros supermercados também. E o sabor do mingau ficou o mesmo. Só esqueci de comprar uma canelinha e um cravo para darem mais sabor. Já já corrijo esse erro. ;)
Recordações de infância, a gente vê por aqui. Carência também. hehehehe
Eu acordava pra ir para a escola e o café estava pronto. Eu voltava da escola e o almoço pronto. Encontrava as roupas lavadas e passadas, magicamente arrumadas no guarda-roupa e a casa estava sempre arrumada, mesmo que eu desarrumasse em seguida. Aí como eu aprendi a valorizar a mãe que eu tenho...
Daí que, quando eu tenho saudade da infância, volto também a ter vontade de certas coisas que eu comia na época.
Dai que inventei de comer mingau de maizena. Sim, mingau. Não me perguntem porque, exatamente, mingau de maizena. Freud explica. Ou não.
Mas, Eve, tem maizena na Alemanha? Tem. Eu perguntei ao cozinheiro aqui de casa e ele me deu a dica. O nome é Mondamin, que eu achei no Real, mas deve ter em outros supermercados também. E o sabor do mingau ficou o mesmo. Só esqueci de comprar uma canelinha e um cravo para darem mais sabor. Já já corrijo esse erro. ;)
Recordações de infância, a gente vê por aqui. Carência também. hehehehe
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Pão com manteiga - Parte 2
Aí que eu escrevi esse post aqui pra "reclamar" da falta de manteiga salgada e pão de sal (cacetinho/francês) na Alemanha.
Acontece que eu recebi uma "chuva" de comentário das meninas, puxando a minha orelha (com razão, claro, porque são MINHAS meninas, hohohoho) que aqui tem, sim, manteiga salgada e que baguette e brötchen substituem com satisfação o bendito do cacetinho (ui!).
Aí, né? Fui tirar a prova dos nove. Comprei a manteiga Président que é salgada de três jeitos: 1) com cristais de sal ou 2) toda salgada e 3) cara pra cacete em relação às outras manteigas. ;) Mas, pra matar a vontade vale de vez em quando o investimento.
No final de semana, compramos baguette e ...
Se pão com manteiga fosse o únivo motivo para eu voltar para o Brasil, nunca mais voltaria! Rá!
Meninas, obrigada pela dica. A única razão para eu nunca ter encontrado essa manteiga por aqui é que estava perguntando pra pessoa errada: marido! Ele não come manteiga salgada e não gostava da brasileira.
Agora, já sei a quem recorrer.
Acontece que eu recebi uma "chuva" de comentário das meninas, puxando a minha orelha (com razão, claro, porque são MINHAS meninas, hohohoho) que aqui tem, sim, manteiga salgada e que baguette e brötchen substituem com satisfação o bendito do cacetinho (ui!).
Aí, né? Fui tirar a prova dos nove. Comprei a manteiga Président que é salgada de três jeitos: 1) com cristais de sal ou 2) toda salgada e 3) cara pra cacete em relação às outras manteigas. ;) Mas, pra matar a vontade vale de vez em quando o investimento.
No final de semana, compramos baguette e ...
Se pão com manteiga fosse o únivo motivo para eu voltar para o Brasil, nunca mais voltaria! Rá!
Meninas, obrigada pela dica. A única razão para eu nunca ter encontrado essa manteiga por aqui é que estava perguntando pra pessoa errada: marido! Ele não come manteiga salgada e não gostava da brasileira.
Agora, já sei a quem recorrer.
sábado, 26 de novembro de 2011
Aniversário na empresa. Oi?
Aqui na Alemanha, quando se faz aniversário é o aniversariante que paga a conta. Literalmente.
Numa empresa, mesmo que se faça vaquinhas para comprar presentes, o normal é que o aniversariante leve algum tipo de comida/doce/bolo/whatever para comemorar o aniversário e encher a barriga do povo.
Eu levei Schneeballen, um doce que me foi apresentado pela minha professora de inglês e que eu adorei. São grandes, cheios de chocolate e davam pra alimentar a trupe do trabalho. O doce é tradicional de Rothenburg, uma cidade mais ao sul do país. A professora trouxa a minha de uma viagem que ela fez por lá. As minhas comprei no Weihnachtsmarkt da Alexanderplatz. Pra quem está em Berlin, recomendo uma passadinha lá. ;)
Na minha equipe (uia!) são seis pessoas contando comigo. Mas, dois deles não ficam conosco o tempo todo, pois acompanham projetos em outro andar da empresa. Mesmo assim, comprei seis bolonas dessas.
O pessoal adorou. Meu chefe não parou de agradecer. A alemã da equipe (eu sou a segunda mulher) disse que ia ser o almoço e a janta dela por conta das calorias. Tá, a mulher é mais seca que um poste... E comeu uma sozinha... Justifica.
O que eles me deram? Meu chefe, um aperto de mão. Meu colega, um abraço. A colega, um aperto de mão. Os outros dois não estavam presentes.
Aperto de mão, hein? Vou dar um desconto, porque só tinha duas semanas que eu estava na empresa, né?
E até ontem ainda tinha chocolate por lá pra se comer... Eu acho que exagerei na quantidade.
Detalhe:
Meu chefe me pergunta: "E vai fazer o que hoje?"
Eu respondo: "Um jantar."
Ele: "Ah é, em qual restaurante?"
Eu: "em casa"
Ele: "E vai ter o quê?"
Eu olho pra ele toda sem graça, né? "Meu marido vai cozinhar..." e saio de fininho.
Ele queria o quê? Que eu o convidasse? Menos, né?
No mais, estou mais velha e me achando muito mais gostosa. Pronto, falei! hahahahahaha
Numa empresa, mesmo que se faça vaquinhas para comprar presentes, o normal é que o aniversariante leve algum tipo de comida/doce/bolo/whatever para comemorar o aniversário e encher a barriga do povo.
Eu levei Schneeballen, um doce que me foi apresentado pela minha professora de inglês e que eu adorei. São grandes, cheios de chocolate e davam pra alimentar a trupe do trabalho. O doce é tradicional de Rothenburg, uma cidade mais ao sul do país. A professora trouxa a minha de uma viagem que ela fez por lá. As minhas comprei no Weihnachtsmarkt da Alexanderplatz. Pra quem está em Berlin, recomendo uma passadinha lá. ;)
Na minha equipe (uia!) são seis pessoas contando comigo. Mas, dois deles não ficam conosco o tempo todo, pois acompanham projetos em outro andar da empresa. Mesmo assim, comprei seis bolonas dessas.
O pessoal adorou. Meu chefe não parou de agradecer. A alemã da equipe (eu sou a segunda mulher) disse que ia ser o almoço e a janta dela por conta das calorias. Tá, a mulher é mais seca que um poste... E comeu uma sozinha... Justifica.
O que eles me deram? Meu chefe, um aperto de mão. Meu colega, um abraço. A colega, um aperto de mão. Os outros dois não estavam presentes.
Aperto de mão, hein? Vou dar um desconto, porque só tinha duas semanas que eu estava na empresa, né?
E até ontem ainda tinha chocolate por lá pra se comer... Eu acho que exagerei na quantidade.
Detalhe:
Meu chefe me pergunta: "E vai fazer o que hoje?"
Eu respondo: "Um jantar."
Ele: "Ah é, em qual restaurante?"
Eu: "em casa"
Ele: "E vai ter o quê?"
Eu olho pra ele toda sem graça, né? "Meu marido vai cozinhar..." e saio de fininho.
Ele queria o quê? Que eu o convidasse? Menos, né?
No mais, estou mais velha e me achando muito mais gostosa. Pronto, falei! hahahahahaha
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Pão com manteiga
Antes do post, uma explicação: pão francês na Bahia é chamado de pão de sal, tá? Entendido? Prossigamos.
Imaginem um pão de sal.
Pão de sal quentinho, acabado de sair do forno.
Agora imaginem uma manteiga salgadinha, daquela amarelinha (cheia de gordura) que só se acha em interior ou em fazendas. Ai, a manteiga Aviação...humm..(suspiros que não deviam estar aqui nesse post)
Pão de sal quentinho com manteiga.
Se não estiver quentinho por ter sido feito na hora, esquenta no forno. A manteiga derrete, né?
Deu água na boca? Pois então...
Imagina aí a pessoa que está, nesse exato, momento a mais de 8 mil quilômetros de distância dessa maravilha de pão com manteiga, morrendo de vontade de comer e sabendo que essa vontade vai permanecer por meses e meses a fio até a próxima ida ao Brasil?
Até as minhas vontades são simples.
Só não deixam de ser vontades. ;)
P.S. Povo no Brasil, por favor, não me matem de inveja, ok? Obrigada.
Imaginem um pão de sal.
Pão de sal quentinho, acabado de sair do forno.
Agora imaginem uma manteiga salgadinha, daquela amarelinha (
Pão de sal quentinho com manteiga.
Se não estiver quentinho por ter sido feito na hora, esquenta no forno. A manteiga derrete, né?
Deu água na boca? Pois então...
Imagina aí a pessoa que está, nesse exato, momento a mais de 8 mil quilômetros de distância dessa maravilha de pão com manteiga, morrendo de vontade de comer e sabendo que essa vontade vai permanecer por meses e meses a fio até a próxima ida ao Brasil?
Até as minhas vontades são simples.
Só não deixam de ser vontades. ;)
P.S. Povo no Brasil, por favor, não me matem de inveja, ok? Obrigada.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Um fato histórico e um doce
Ich bin ein Berliner!
Essa frase, dita pelo presidente dos EUA, John F. Kennedy, quando visitava Berlin em 1963, fez história. Num discurso empolgado em inglês, para dar ênfase, falou esta frase em alemão.
A frase fez história por dois motivos. O primeiro porque ele queria dizer, no seu discurso, que se sentia como um berlinense, já que os EUA estavam ajudando a Alemanha Ocidental a se reerguer depois da Segunda Guerra Mundial. E o segundo motivo foi, simplesmente, pelo significado.
Sim, significado. Com a frase "Ich bin ein Berliner", que literalmente quer dizer "Eu sou um berlinense", ele quis dizer, na tradução local: "Eu sou um doce". Pois é. Talvez Marilyn Monroe dissesse isso sobre ele, mas nao o presidente dos EUA, né? Ele pagou esse mico...
Se ele quisesse dizer "Eu sou berlinense", ele deveria dizer "Ich bin Berliner", como se diz "Eu sou brasileiro". Pescaram?
E por que um doce?
Porque na Alemanha existe um doce chamado Berliner. Na verdade, ele não se chama Berliner, mas porque ele é de Berlin, moradores de outras regiões da Alemanha o chamam assim. O nome real é Pfannkuchen.
Eu gosto desse doce, porque lembra o sonho do Brasil, aquele pão doce com recheio de goiabada e coberto de acúcar. Em Berlin, o recheio é de geléia de cereja ou morango ou framboesa ou... tudo, menos goiabada. Humpf!
Gente, deu fome! Vou parar o texto aqui e ir comer um ali. Tschüss!
Texto publicado originalmente no Brasil com Z.
Essa frase, dita pelo presidente dos EUA, John F. Kennedy, quando visitava Berlin em 1963, fez história. Num discurso empolgado em inglês, para dar ênfase, falou esta frase em alemão.
A frase fez história por dois motivos. O primeiro porque ele queria dizer, no seu discurso, que se sentia como um berlinense, já que os EUA estavam ajudando a Alemanha Ocidental a se reerguer depois da Segunda Guerra Mundial. E o segundo motivo foi, simplesmente, pelo significado.
Sim, significado. Com a frase "Ich bin ein Berliner", que literalmente quer dizer "Eu sou um berlinense", ele quis dizer, na tradução local: "Eu sou um doce". Pois é. Talvez Marilyn Monroe dissesse isso sobre ele, mas nao o presidente dos EUA, né? Ele pagou esse mico...
Se ele quisesse dizer "Eu sou berlinense", ele deveria dizer "Ich bin Berliner", como se diz "Eu sou brasileiro". Pescaram?
E por que um doce?
Porque na Alemanha existe um doce chamado Berliner. Na verdade, ele não se chama Berliner, mas porque ele é de Berlin, moradores de outras regiões da Alemanha o chamam assim. O nome real é Pfannkuchen.
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Oi, eu sou um Berliner. ;) |
Eu gosto desse doce, porque lembra o sonho do Brasil, aquele pão doce com recheio de goiabada e coberto de acúcar. Em Berlin, o recheio é de geléia de cereja ou morango ou framboesa ou... tudo, menos goiabada. Humpf!
Gente, deu fome! Vou parar o texto aqui e ir comer um ali. Tschüss!
Texto publicado originalmente no Brasil com Z.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Aspargos e morangos
Maio é um mês muito aguardado pelos alemães não só pela certeza de que a primavera chegou e de que o verão está batendo à porta, como por conta de (leia o título do post). Aspargos e morangos são "da estação", frescos e, consequentemente, mais saborosos.
Morangos são morangos. Não tem muito o que falar.
Já aspargos... Ok. Aspargos também são só aspargos. Mas para mim, é muito mais que isso.
Para mim, é uma verduralegumeseilásetemdiferença com formato fálico, amarga e que deixa o xixi da gente mais fedido do que quando tomamos remédio forte. Não gosto mexxxxmo.
Também é sinônimo de trauma e lembranças eternas. Por quê?
Porque a primeira vez que eu estive na Alemanha foi em maio de 2008. Eu nunca tinha comido aspargos frescos (não estou falando do de conserva, claro.) e só o que alemão sabe fazer em maio, além de invadir os parques pelado (uia!), é comer aspargos!!!
Eu não conhecia a família e os amigos de marido ainda, o que tornou a visita "especial". E como especial, fui convidada para vários jantares. Prato principal de todas as vezes? Aspargos!
Sabe chupar cana e assoviar ao mesmo tempo? Pois é. Tenta comer uma coisa amarga que você não gosta e ainda ter que fazer cara de "a simpática e sorridente brasileira"?
Trauma eterno!
P.S. Pessoas, estou bem melhor! Obrigada pela atenção! :)
Morangos são morangos. Não tem muito o que falar.
Já aspargos... Ok. Aspargos também são só aspargos. Mas para mim, é muito mais que isso.
Para mim, é uma verduralegumeseilásetemdiferença com formato fálico, amarga e que deixa o xixi da gente mais fedido do que quando tomamos remédio forte. Não gosto mexxxxmo.
Também é sinônimo de trauma e lembranças eternas. Por quê?
Porque a primeira vez que eu estive na Alemanha foi em maio de 2008. Eu nunca tinha comido aspargos frescos (não estou falando do de conserva, claro.) e só o que alemão sabe fazer em maio, além de invadir os parques pelado (uia!), é comer aspargos!!!
Eu não conhecia a família e os amigos de marido ainda, o que tornou a visita "especial". E como especial, fui convidada para vários jantares. Prato principal de todas as vezes? Aspargos!
Sabe chupar cana e assoviar ao mesmo tempo? Pois é. Tenta comer uma coisa amarga que você não gosta e ainda ter que fazer cara de "a simpática e sorridente brasileira"?
Trauma eterno!
P.S. Pessoas, estou bem melhor! Obrigada pela atenção! :)
terça-feira, 22 de março de 2011
Vermelho e branco
A pessoa aqui, quando volta do trabalho (ai, gente, como é bom escvever isso!), passa por um quiosque de currywurst que sempre teve vontade de conhecer (o wurst, não o quiosque, tá?).
Hoje, foi assim, um dia quente, ensolarado e bem-humorado. Aí, eu pensei: "Por que não comprar um hoje?" Dois, aliás. Com batata frita. Uma coisa bem gooorrrda! Pois é. Imaginem: uma "calabresa" bem gorda, frita e cheia de catchup e curry mais batatas fritas. Uma bomba calórica! Comida típida de Berlin (ou da Alemanha toda, vai saber, né?).
Parei e fiz o pedido. A mulher me faz uma pergunta e dá as costas para começar a preparar o prato.
- Vermelho e branco?
- Oi?
- Vermelho e branco?
- Oi?
(Suspiros meus e dela.)
- Catchup e maionese?
- Ahhhh! Sim, por favor.
Será que dá pra esse povo falar alemão direito comigo?
É igual gringo chegar no Brasil e o garçom perguntar se ele quer um "menorzinho". Pedofilia, assim, à luz do dia, não dá, né? =P
Hoje, foi assim, um dia quente, ensolarado e bem-humorado. Aí, eu pensei: "Por que não comprar um hoje?" Dois, aliás. Com batata frita. Uma coisa bem gooorrrda! Pois é. Imaginem: uma "calabresa" bem gorda, frita e cheia de catchup e curry mais batatas fritas. Uma bomba calórica! Comida típida de Berlin (ou da Alemanha toda, vai saber, né?).
Parei e fiz o pedido. A mulher me faz uma pergunta e dá as costas para começar a preparar o prato.
- Vermelho e branco?
- Oi?
- Vermelho e branco?
- Oi?
(Suspiros meus e dela.)
- Catchup e maionese?
- Ahhhh! Sim, por favor.
Será que dá pra esse povo falar alemão direito comigo?
É igual gringo chegar no Brasil e o garçom perguntar se ele quer um "menorzinho". Pedofilia, assim, à luz do dia, não dá, né? =P
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A quantidade de comida
Porque eu digo que eu sei cozinhar na Alemanha (o que não quer dizer que faço isso com frequência)
Refeição típica na minha casa:
- Batata cozida
- Carne de frango ou de porco assada ou frita (ainda não sei comprar peixe aqui e carne de boi só na hora da saudade mesmo)
- Outra verdura cozida que pode ser couve-flor, de bruxelas, cenoura, repolho, vagem ou ervilha. Ou salada. Quando tem uma, não tem outra.
Porque eu digo que não sei cozinhar no Brasil
Refeicão típica na casa da minha mãe:
- Arroz
- Feijão
- Macarrão
- Carne de boi, de frango, ou de peixe que pode ser assada, frita, no molho, com verduras ou não.
- Salada (de folhas)
- Quando não tem uma "salada" de verduras cozidas...
É por essas e outras que fico com as batatas.
P.S. Se minha mãe lesse esse blog, com certeza ela falaria da pobreza de vitaminas e nutrientes das minhas refeições. (Antecipando comentários, né? kkkkk)
Refeição típica na minha casa:
- Batata cozida
- Carne de frango ou de porco assada ou frita (ainda não sei comprar peixe aqui e carne de boi só na hora da saudade mesmo)
- Outra verdura cozida que pode ser couve-flor, de bruxelas, cenoura, repolho, vagem ou ervilha. Ou salada. Quando tem uma, não tem outra.
Porque eu digo que não sei cozinhar no Brasil
Refeicão típica na casa da minha mãe:
- Arroz
- Feijão
- Macarrão
- Carne de boi, de frango, ou de peixe que pode ser assada, frita, no molho, com verduras ou não.
- Salada (de folhas)
- Quando não tem uma "salada" de verduras cozidas...
É por essas e outras que fico com as batatas.
P.S. Se minha mãe lesse esse blog, com certeza ela falaria da pobreza de vitaminas e nutrientes das minhas refeições. (Antecipando comentários, né? kkkkk)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Banzo/ Heimweh
E eu que nem sabia que a palavra "banzo" existia para definir saudade da terra natal (acho que foi a Bárbara que me contou nos comentários de um post por aí), pesquisei um tiquinho e lembrei das aulas de história do colégio. Banzo era a saudade da África, a saudade e a depressão que os escravos sentiam por estarem longe da sua terra natal. E se suicidavam por isso. Triste, né? Daí que se começa usar essa palavra com mais popularidade. A origem, ninguém tem certeza. (Se alguém quiser falar mais sobre isso, fiquem à vontade.)
Mas, eu viajei na maionese e não era disso que eu queria falar. Aliás, era. Só me alonguei demais na introdução. Esse parágrafo era dispensável. Estou muito prolixa hoje. Afff!
O que importa é que todo mundo na Alemanha me perguntava se sentia Heimweh (saudade da terra natal em alemão) e eu respondia que ainda não, só das pessoas. Principalmente, porque tudo na Alemanha é novidade pra mim e, provavelmente, vai continuar sendo por muito tempo, pois ainda tenho muitas "primeiras coisas" para fazer. O primeiro emprego, o primeiro salário, o primeiro seminário, a primeira viagem sozinha...
Daí eu cheguei ao Brasil. E olha, vou confessar: sentir o cheiro das frutas da época (umbu, manga, acerola...), tomar água de coco direto do coco, pisar na areia quente da praia (mas, fugir do sol, porque não to podendo, né? Lembrem do tratamento de pele. Um ó!) etc., me fizeram não sentir saudade, porque já estou aqui mesmo, mas desejar mais.
Presumi que a minha saudade está relacionada aos sentidos. Na Alemanha, não tenho/tinha acesso a essas coisas e como estava experimentando outras de lá, esquecia que as de cá existiam. Só que, chegar aqui e ter contato visual, olfativo, tátil e de gosto (qual o certo pra paladar? burra, burra!), fez com que minha vontade fosse despertada. Falar de picanha na minha frente é me fazer ficar sedenta por sangue como uma vampira. Hummm, goiabada cascão...
Depois, ninguém poderá reclamar se voltar mais gorda. A única certeza que tenho é que vou continuar branquela.
P.S. Viu, Karol, esse post já estava agendado. Voltei aqui só pra te bajular. rsrsrs
Mas, eu viajei na maionese e não era disso que eu queria falar. Aliás, era. Só me alonguei demais na introdução. Esse parágrafo era dispensável. Estou muito prolixa hoje. Afff!
O que importa é que todo mundo na Alemanha me perguntava se sentia Heimweh (saudade da terra natal em alemão) e eu respondia que ainda não, só das pessoas. Principalmente, porque tudo na Alemanha é novidade pra mim e, provavelmente, vai continuar sendo por muito tempo, pois ainda tenho muitas "primeiras coisas" para fazer. O primeiro emprego, o primeiro salário, o primeiro seminário, a primeira viagem sozinha...
Daí eu cheguei ao Brasil. E olha, vou confessar: sentir o cheiro das frutas da época (umbu, manga, acerola...), tomar água de coco direto do coco, pisar na areia quente da praia (mas, fugir do sol, porque não to podendo, né? Lembrem do tratamento de pele. Um ó!) etc., me fizeram não sentir saudade, porque já estou aqui mesmo, mas desejar mais.
Presumi que a minha saudade está relacionada aos sentidos. Na Alemanha, não tenho/tinha acesso a essas coisas e como estava experimentando outras de lá, esquecia que as de cá existiam. Só que, chegar aqui e ter contato visual, olfativo, tátil e de gosto (qual o certo pra paladar? burra, burra!), fez com que minha vontade fosse despertada. Falar de picanha na minha frente é me fazer ficar sedenta por sangue como uma vampira. Hummm, goiabada cascão...
Depois, ninguém poderá reclamar se voltar mais gorda. A única certeza que tenho é que vou continuar branquela.
P.S. Viu, Karol, esse post já estava agendado. Voltei aqui só pra te bajular. rsrsrs
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Vingancinha
Esse post é dedicado a todas a senhoras e senhoritas que têm postado textos sobre dietas/regimes/atividades físicas para evitar as gordurinhas indesejadas de inverno e que me fizeram lembrar/pensar/refletir que EU tenho que me preocupar com isso também.
Para vocês, minha mais nova e deliciosa descoberta.
Detalhe: foi marido que me deu.
Detalhe 2: é gostoso pra burro isso aí, meu povo! Um brigadeiro com chocolate dos mais finos que você já comeu.
Eu sou má. Eu já disse isso aqui.
Para vocês, minha mais nova e deliciosa descoberta.
Detalhe: foi marido que me deu.
Detalhe 2: é gostoso pra burro isso aí, meu povo! Um brigadeiro com chocolate dos mais finos que você já comeu.
Eu sou má. Eu já disse isso aqui.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Comida tailandesa
Essa é uma dica para quem é do nordeste e tem saudade de comer moqueca, ensopados e outras coisinhas. Ou eu sou a única que ainda não tinha ido em um restaurante tailandês e sou muito tapada.
Anyway, eu fui semana passada em um restaurante tailandês com algumas meninas do curso. Eu nunca tinha ido, apesar de sempre dizer querer ir e acabar preferindo um grego ou pizza. É, pizza.
Fiquei lá olhando o cardápio até achar um prato que leva leite de coco. Os meus olhinhos brilharam. Verduras, curry, leite de coco e a carne que você poderia escolher dentre frango, boi e porco (eu imagino que outros restaurantes também possuem a opção de camarão) e salivei para esse prato.
Pedi. Demorou, mas chegou. E foi uma delícia. Não fosse pela carne, diria que foi quase uma moqueca (sem dendê, claro) e o sabor do leite de coco reavivou outras memórias do meu paladar. Imagina se fosse com camarão?
Então, para quem quer ter um revival quase perfeito, sugiro dar uma busca nos pratos que são preparados com leite de coco. Afinal, a Tailândia também é orientada ao mar, não é?
Anyway, eu fui semana passada em um restaurante tailandês com algumas meninas do curso. Eu nunca tinha ido, apesar de sempre dizer querer ir e acabar preferindo um grego ou pizza. É, pizza.
Fiquei lá olhando o cardápio até achar um prato que leva leite de coco. Os meus olhinhos brilharam. Verduras, curry, leite de coco e a carne que você poderia escolher dentre frango, boi e porco (eu imagino que outros restaurantes também possuem a opção de camarão) e salivei para esse prato.
Pedi. Demorou, mas chegou. E foi uma delícia. Não fosse pela carne, diria que foi quase uma moqueca (sem dendê, claro) e o sabor do leite de coco reavivou outras memórias do meu paladar. Imagina se fosse com camarão?
Então, para quem quer ter um revival quase perfeito, sugiro dar uma busca nos pratos que são preparados com leite de coco. Afinal, a Tailândia também é orientada ao mar, não é?
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