Lembra desse texto, em que o menininho fofo paralisou por saber que tinha uma brasileira ao lado? Pois. Dessa vez, fui eu quem paralisou.
Estava num café com o colega do tandem (ele querendo aprender português e eu, melhorando o inglês). Conversa vai, conversa vem, um cara sentado no canto, com o laptop aberto e parecendo estar trabalhando, fala:
- Olha, se você ensinar errado eu vou perceber, viu?
Lógico que ele falou em português. Lógico que eu tomei um susto.
- Ah, porque você falou isso? Agora eu fiquei com vergonha.
E me encolhi toda na cadeira, me escondendo atrás do meu lenço. Parecia uma criança.
Ele:
- Imagina, estava só brincando. De onde você é?
- Bahia. E você?
- São Paulo.
Pronto, ficamos por aí e eu tentei me concentrar no português sem me preocupar em estar falando besteira.
Cuidado! Pode ter um brasileiro agora, aí do seu lado! :)
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sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Enquanto isso, na academia...
Primeiro, um parêntesis: vocês repararam que estou cheia de "reticências" ultimamente? D. Eve, bora lá concluir as coisas na vida, faz favor? Sim, senhora! Fecha parêntesis.
Estou seguindo firme e forte com o meu Projeto Verão 2014. Indo para a academia duas ou três vezes na semana. Preciso só regularizar os horários. Porque, né, tem dia que vou de manhã, tem dia que vou à tarde, tem dia que já perdi a hora para um determinado curso. Enfim, muitas reticências. :)
Aí que eu tenho uma trilha sonora para a academia, né? Aí que eu também baixei uns audiobooks para ficar ouvindo enquanto pedalo/alongo/sofro, né? Pois é.
Aí também que não teria graça alguma ser Eve e não pagar um mico.
Dia desses estava lá nos aparelhos e comecei a rir do nada. Quase gargalhando. Claro que, para mim, não foi do nada. O áudio chegou numa parte engraçada e não tinha como prender o riso. Mas, para os outros, o povo que estava na sala comigo, ficou estranho. Talvez eles pensassem que eu estava rindo de alguém, de uma posição engraçada, ou do meu próprio fracasso em conseguir apenas 10kg (ou menos) de peso. Só sei que quando dei por mim, povo olhava pra minha cara como se eu fosse ET.
Ok. Parei de rir.
Mas, né? Ontem foi a vez de eu sair rebolando pela academia e no ritmo "todo mundo pro lado de lá!". Porque não basta dançar, tem que fazer passinho também.
A música:
Estou seguindo firme e forte com o meu Projeto Verão 2014. Indo para a academia duas ou três vezes na semana. Preciso só regularizar os horários. Porque, né, tem dia que vou de manhã, tem dia que vou à tarde, tem dia que já perdi a hora para um determinado curso. Enfim, muitas reticências. :)
Aí que eu tenho uma trilha sonora para a academia, né? Aí que eu também baixei uns audiobooks para ficar ouvindo enquanto pedalo/alongo/sofro, né? Pois é.
Aí também que não teria graça alguma ser Eve e não pagar um mico.
Dia desses estava lá nos aparelhos e comecei a rir do nada. Quase gargalhando. Claro que, para mim, não foi do nada. O áudio chegou numa parte engraçada e não tinha como prender o riso. Mas, para os outros, o povo que estava na sala comigo, ficou estranho. Talvez eles pensassem que eu estava rindo de alguém, de uma posição engraçada, ou do meu próprio fracasso em conseguir apenas 10kg (ou menos) de peso. Só sei que quando dei por mim, povo olhava pra minha cara como se eu fosse ET.
Ok. Parei de rir.
Mas, né? Ontem foi a vez de eu sair rebolando pela academia e no ritmo "todo mundo pro lado de lá!". Porque não basta dançar, tem que fazer passinho também.
A música:
domingo, 8 de dezembro de 2013
Debaixo d'água
Não, não é sobre a tempestade que vou falar. Vou falar de um mico que passei e que tive a memória refrescada por conta das chuvas mesmo. rsrs
Lembram que fui para a festa de um amigo de marido? Então. A cidade aonde foi a festa era perto de Hamburgo. Passamos por lá e almoçamos com as lindas Mel e Bruna. Oi fofíssimas! :)
Na volta, resolvemos novamente passar pela cidade, marido queria poque queria me mostrar o porto e passar por um bendito túnel. E eu:
- Mas, marido, o que tem de especial nesse túnel.
Ele:
- Tem 5km.
Eu:
- E daí?
Ele:
- Amor, tem 5 km de extensão e o túnel é debaixo do Rio Elba.
Eu:
- What? Você vai me fazer passar por debaixo d'água durante 5km?
Tarde demais. Lá estávamos nós no bendito túnel. Foi me dando uma claustrofobia, eu já estava quase hiperventilando.
- Eu não acredito que eu estou embaixo de um rio. Ai, meu Deus, e se essa p$§%&! desaba e a gente está aqui embaixo? Não vai acabar, não? Me tira daqui!!
E marido que é muito sádico, só pode, se acabava de rir do meu "xilique". Quando, enfim, saímos, eu não sabia se ria de alivio, se pulava no pescoço de marido ou se achava a experiência uma coisa maravilhosa.
Condenem-me. Eu sou matuta mesmo. Hunf!
P.S. Eu pesquisei e sei que o túnel tem, na verdade, pouco mais 3km. Mas, ó, não muda nada. Na-da!
P.S. do P.S.: Vocês já sabem: nada de Eurotúnel pra mim.
Lembram que fui para a festa de um amigo de marido? Então. A cidade aonde foi a festa era perto de Hamburgo. Passamos por lá e almoçamos com as lindas Mel e Bruna. Oi fofíssimas! :)
Na volta, resolvemos novamente passar pela cidade, marido queria poque queria me mostrar o porto e passar por um bendito túnel. E eu:
- Mas, marido, o que tem de especial nesse túnel.
Ele:
- Tem 5km.
Eu:
- E daí?
Ele:
- Amor, tem 5 km de extensão e o túnel é debaixo do Rio Elba.
Eu:
- What? Você vai me fazer passar por debaixo d'água durante 5km?
Tarde demais. Lá estávamos nós no bendito túnel. Foi me dando uma claustrofobia, eu já estava quase hiperventilando.
- Eu não acredito que eu estou embaixo de um rio. Ai, meu Deus, e se essa p$§%&! desaba e a gente está aqui embaixo? Não vai acabar, não? Me tira daqui!!
E marido que é muito sádico, só pode, se acabava de rir do meu "xilique". Quando, enfim, saímos, eu não sabia se ria de alivio, se pulava no pescoço de marido ou se achava a experiência uma coisa maravilhosa.
Condenem-me. Eu sou matuta mesmo. Hunf!
P.S. Eu pesquisei e sei que o túnel tem, na verdade, pouco mais 3km. Mas, ó, não muda nada. Na-da!
P.S. do P.S.: Vocês já sabem: nada de Eurotúnel pra mim.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Tinha uma ponte no meio do caminho
Pessoa foi visitar uma amiga que mora perto de sua casa. Pessoa foi andando. Era noite. No meio do caminho, uma ponte. Uma ponte interditada. Só a passagem de pedestres estava aberta.
Pessoa olha para o meio da ponte e vê uma construção. Pessoa pensa: "Oxe, como foi que eu nunca vi essa construção aqui? Estou cega? Distraída?". Pessoa segue o caminho e continua pensando. Até que vê quatro carros estacionados e volta a pensar: "Oxe, interditaram a ponte e mantiveram os carros 'dentro'? Como pode?"
Pessoa segue andando e matutando. Até que vê um cara com uma camisa escrita "crew" e mais à frente alguns trailers estacionados. A ficha cai e a pessoa fica se sentindo a mais burra e fácil de iludir de todas as criaturas que ela conhece. Porque ela jurava que aquela construção era real. E, gente, era, era muito real. Era sim!
E os carros que estavam lá, claro, eram "de época". Dois Trabis e dois Ladas. A equipe de cenografia está de parabéns, porque, olhando bem, eles recriaram o Check Point Charlie (um dos lugares, que na época da Alemanha Oriental, fazia controle de passaportes) na ponte e pessoa besta ficou pensando primeiro que era cega e não que eles estavam usando o espaço para uma filmagem.
Fica anotado, Produção.
Olhem só o que eu achei?? Uma foto de uma filmagem "quase idêntica" no mesmo lugar por onde "a pessoa" passou! Agora digam se não parece real! Digam!
Pessoa olha para o meio da ponte e vê uma construção. Pessoa pensa: "Oxe, como foi que eu nunca vi essa construção aqui? Estou cega? Distraída?". Pessoa segue o caminho e continua pensando. Até que vê quatro carros estacionados e volta a pensar: "Oxe, interditaram a ponte e mantiveram os carros 'dentro'? Como pode?"
Pessoa segue andando e matutando. Até que vê um cara com uma camisa escrita "crew" e mais à frente alguns trailers estacionados. A ficha cai e a pessoa fica se sentindo a mais burra e fácil de iludir de todas as criaturas que ela conhece. Porque ela jurava que aquela construção era real. E, gente, era, era muito real. Era sim!
E os carros que estavam lá, claro, eram "de época". Dois Trabis e dois Ladas. A equipe de cenografia está de parabéns, porque, olhando bem, eles recriaram o Check Point Charlie (um dos lugares, que na época da Alemanha Oriental, fazia controle de passaportes) na ponte e pessoa besta ficou pensando primeiro que era cega e não que eles estavam usando o espaço para uma filmagem.
Fica anotado, Produção.
Olhem só o que eu achei?? Uma foto de uma filmagem "quase idêntica" no mesmo lugar por onde "a pessoa" passou! Agora digam se não parece real! Digam!
segunda-feira, 22 de julho de 2013
O Ramadã e a Tapioca
Na sexta-feira, convidei ladies para a minha casa, três brasileiras e uma alemã. A promessa era que seria uma tarde de chá e café, que foram devidamente substituídos por champagne e suco porque estava calor e tapioca (que na Bahia, chama-se beiju também). Dondocas!
Fofa 1 e Fofa 2 (eu só conheço gente fofa, tá?) chegaram quase que ao mesmo instante e fomos para a cozinha preparar as tapiocas. Quer dizer, a Fofa 1 foi, porque cozinha e Eve não combinam. Olhem o nível da exploração da amizade.
Prepara a massa, coloca a panela no fogão, acende o fogo e...
"Esse fogo está muito fraquinho, não?"
"É......"
"Gente, eu acho que estamos sem gás!!!" (meu fogão é a gás)
E meu mundo caiu! A gente estava sem gás pra fazer as benditas e desejadas tapiocas!! Eu estava sendenta de vontade! Só tinha tomado café da manhã para aproveitar e, de repente, descubro que não tinha gás!
Famintas, depois que as outras chegaram, atacamos os biscoitinhos que tínhamos e ficamos de bate-papo. Até que eu lembrei de uma máquina de fazer Waffles que temos. Foi o que salvou a tarde. Máquina na tomada, massa sendo preparada e a gente disfarçando a frustração de não termos as tapiocas pra comer.
Mas, Eve, o que tem o Ramadã a ver com tudo isso?? Explico:
Toca a campanhia. Era a vizinha do meu andar perguntando se também estávamos sem gás. Disse que sim. Ela fala: "Minha mãe convidou a família e agora não tem como cozinhar." Eu: "E eu convidei amigas e estou com o mesmo problema!". Rimos. Ela pergunta se tinha como entrar em contato com a empresa. Desço pra pegar o número que fica no mural do prédio. Volto e ela já está ligando e me avisa que eles iam demorar mais um pouco para reestabelecer a ordem. O que não foi novidade pra mim. Essas coisas, quando acontecem, demoram horas apenas.
Volto para as "minhas" meninas, eram 17h por aí, me dou conta que é Ramadã, período em que os muçulmanos jejuam durante o dia e só podem comer com o pôr do sol. Aí bateu o desespero: gente, eles ficam o dia todo sem comer, as famílias se reúnem à noite nas casas pra "bater aquele prato" e estão sem gás? Tadinhos...
Por sorte, às 18h, quando fui conferir novamente, o gás já estava de volta aos devidos canos do prédio. Nós ficamos sem as tapiocas, mas a vizinha libanesa aposto que fez a festa dela.
Da próxima, antes de fazer essas promessas, compro um fogão elétrico!
Fofa 1 e Fofa 2 (eu só conheço gente fofa, tá?) chegaram quase que ao mesmo instante e fomos para a cozinha preparar as tapiocas. Quer dizer, a Fofa 1 foi, porque cozinha e Eve não combinam. Olhem o nível da exploração da amizade.
Prepara a massa, coloca a panela no fogão, acende o fogo e...
"Esse fogo está muito fraquinho, não?"
"É......"
"Gente, eu acho que estamos sem gás!!!" (meu fogão é a gás)
E meu mundo caiu! A gente estava sem gás pra fazer as benditas e desejadas tapiocas!! Eu estava sendenta de vontade! Só tinha tomado café da manhã para aproveitar e, de repente, descubro que não tinha gás!
Famintas, depois que as outras chegaram, atacamos os biscoitinhos que tínhamos e ficamos de bate-papo. Até que eu lembrei de uma máquina de fazer Waffles que temos. Foi o que salvou a tarde. Máquina na tomada, massa sendo preparada e a gente disfarçando a frustração de não termos as tapiocas pra comer.
Mas, Eve, o que tem o Ramadã a ver com tudo isso?? Explico:
Toca a campanhia. Era a vizinha do meu andar perguntando se também estávamos sem gás. Disse que sim. Ela fala: "Minha mãe convidou a família e agora não tem como cozinhar." Eu: "E eu convidei amigas e estou com o mesmo problema!". Rimos. Ela pergunta se tinha como entrar em contato com a empresa. Desço pra pegar o número que fica no mural do prédio. Volto e ela já está ligando e me avisa que eles iam demorar mais um pouco para reestabelecer a ordem. O que não foi novidade pra mim. Essas coisas, quando acontecem, demoram horas apenas.
Volto para as "minhas" meninas, eram 17h por aí, me dou conta que é Ramadã, período em que os muçulmanos jejuam durante o dia e só podem comer com o pôr do sol. Aí bateu o desespero: gente, eles ficam o dia todo sem comer, as famílias se reúnem à noite nas casas pra "bater aquele prato" e estão sem gás? Tadinhos...
Por sorte, às 18h, quando fui conferir novamente, o gás já estava de volta aos devidos canos do prédio. Nós ficamos sem as tapiocas, mas a vizinha libanesa aposto que fez a festa dela.
Da próxima, antes de fazer essas promessas, compro um fogão elétrico!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Está falando comigo?
Aí que a pessoa vai numa exposição de fotos com marido e fica lá, perdida entre tantas fotos interessantes e os textos que as acompanhavam.
Aí que eles não estavam lá sozinhos, né?
Aí que eu adoro pagar um mico de vez em sempre.
Estava vendo uma fotos quando falo em português:
- Olha só os detalhes dessa foto. Você reparou? Hein? Hein?
*Silêncio*
Olho para o lado e não era o marido que estava ali, mas um homem "aleatório" que me olhava com cara de interrogação. E eu, em alemão:
- Oh, me desculpe, eu pensei que fosse meu marido.
Sorri e saí correndo atrás do marido. Cheguei meio esbaforida perto dele, que, claro, me pergunta o que tinha acontecido.
Eu, mais vermelha que tudo:
- Ah, eu falei com aquele cara pensando que era você.
Obviamente, o cara ainda olhava pra mim e sorria. Eu só queria arrumar um buraco e esconder a cara. Se eu falo com ele em alemão, ia bem pensar que eu tava tentando puxar conversa.
Aí que eles não estavam lá sozinhos, né?
Aí que eu adoro pagar um mico de vez em sempre.
Estava vendo uma fotos quando falo em português:
- Olha só os detalhes dessa foto. Você reparou? Hein? Hein?
*Silêncio*
Olho para o lado e não era o marido que estava ali, mas um homem "aleatório" que me olhava com cara de interrogação. E eu, em alemão:
- Oh, me desculpe, eu pensei que fosse meu marido.
Sorri e saí correndo atrás do marido. Cheguei meio esbaforida perto dele, que, claro, me pergunta o que tinha acontecido.
Eu, mais vermelha que tudo:
- Ah, eu falei com aquele cara pensando que era você.
Obviamente, o cara ainda olhava pra mim e sorria. Eu só queria arrumar um buraco e esconder a cara. Se eu falo com ele em alemão, ia bem pensar que eu tava tentando puxar conversa.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Run, Eve, run!
Sexta-feira passada foi o Fête de la Musique (com biquinho francês), um festival de música que começou em Paris anos atrás e se espalhou por aí, chegando até Berlin. São bandas, grupos, artistas que se apresentam nas ruas e em clubes da cidades.
Fomos, né? Estávamos ali em Kreuzberg (bairro), perto de uma estação de metrô. Assistimos, inclusive, um grupo de percussão do Brasil muito bom. Só não me perguntem o nome, esqueci.
Paramos num café pra tomar um espresso e voltarmos pra casa. Estávamos batendo papo, quando uns três carros e quatro motos da polícia aparecem e começam a passear pela rua. Os carros estacionam, as motos seguem. Por conta do ponto aonde estávamos, deduzimos que fosse uma manifestação. Pois é, aqui, quase todo dia tem uma. :)
E a gente ficou pensando: será que já vem? será que tem muita gente? será que...? Quando marido fala:
- O nosso carro está bem no caminho. Se eles (a polícia) fecharem a rua, não sairemos daqui tão cedo.
Sem que eu protestasse, ele levanta, vai lá dentro pagar a conta do café e volta dizendo:
- A gente tem que chegar no nosso carro antes da polícia. Corre!
A criatura divina do meu marido começa a correr!! O carro estava a uns 500 m de onde nós estávamos. A gente corria, e um policial de moto meio que na mesma velocidade que a gente, seguia na rua. Parecia perseguição, coisa de cinema.
Chegamos ao carro e tínhamos que agir rápido, sair da vaga e partir antes que a rua fosse fechada.
E não é que conseguimos? Sim, era uma manifestação. Na verdade, duas. Uma em cada ponta da rua. Junta isso com o pessoal que estava curtindo o festival. Carnaval é fichinha. =P
Primeira vez que fugi da policia na minha vida.
Fomos, né? Estávamos ali em Kreuzberg (bairro), perto de uma estação de metrô. Assistimos, inclusive, um grupo de percussão do Brasil muito bom. Só não me perguntem o nome, esqueci.
Paramos num café pra tomar um espresso e voltarmos pra casa. Estávamos batendo papo, quando uns três carros e quatro motos da polícia aparecem e começam a passear pela rua. Os carros estacionam, as motos seguem. Por conta do ponto aonde estávamos, deduzimos que fosse uma manifestação. Pois é, aqui, quase todo dia tem uma. :)
E a gente ficou pensando: será que já vem? será que tem muita gente? será que...? Quando marido fala:
- O nosso carro está bem no caminho. Se eles (a polícia) fecharem a rua, não sairemos daqui tão cedo.
Sem que eu protestasse, ele levanta, vai lá dentro pagar a conta do café e volta dizendo:
- A gente tem que chegar no nosso carro antes da polícia. Corre!
A criatura divina do meu marido começa a correr!! O carro estava a uns 500 m de onde nós estávamos. A gente corria, e um policial de moto meio que na mesma velocidade que a gente, seguia na rua. Parecia perseguição, coisa de cinema.
Chegamos ao carro e tínhamos que agir rápido, sair da vaga e partir antes que a rua fosse fechada.
E não é que conseguimos? Sim, era uma manifestação. Na verdade, duas. Uma em cada ponta da rua. Junta isso com o pessoal que estava curtindo o festival. Carnaval é fichinha. =P
Primeira vez que fugi da policia na minha vida.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
O que não fazer de jeito nenhum
Mesmo que você tenha uma prima de 20 anos que você adora e fica na maior fofoca pelo whatsapp, ela lá e você aqui.
Mesmo que esteja rolando uma festinha na sua casa.
Mesmo que, por isso, você tenha bebido uma garrafa de vinho sozinha para comemorar seu retorno.
Mesmo que você queira mostrar pra sua prima que você está bem e feliz.
Mesmo que seja final de semana e a família de lá tenha resolvido se reunir na praia para comemorar o aniversário de um tio.
Mesmo que essa prima esteja lá, no meio da família.
Mesmo.
Não vá para o banheiro da sua casa, enquanto estão todos na sala, para gravar um vídeo vexatório e mande para sua prima.
Porque mesmo que ela te ame, ela perde a prima, mas não perde a piada.
Ela vai mostrar para toda a família que está reunida. E sua mãe vai dizer: "nunca vi minha filha assim". Mas, você também está feliz, não esqueça disso.
Mesmo assim, não faça.
No dia seguinte você vai acordar não só de ressaca, como arrependida!
Palavra de quem tem experiência!
Mesmo que esteja rolando uma festinha na sua casa.
Mesmo que, por isso, você tenha bebido uma garrafa de vinho sozinha para comemorar seu retorno.
Mesmo que você queira mostrar pra sua prima que você está bem e feliz.
Mesmo que seja final de semana e a família de lá tenha resolvido se reunir na praia para comemorar o aniversário de um tio.
Mesmo que essa prima esteja lá, no meio da família.
Mesmo.
Não vá para o banheiro da sua casa, enquanto estão todos na sala, para gravar um vídeo vexatório e mande para sua prima.
Porque mesmo que ela te ame, ela perde a prima, mas não perde a piada.
Ela vai mostrar para toda a família que está reunida. E sua mãe vai dizer: "nunca vi minha filha assim". Mas, você também está feliz, não esqueça disso.
Mesmo assim, não faça.
No dia seguinte você vai acordar não só de ressaca, como arrependida!
Palavra de quem tem experiência!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Quando só pagar um mico não basta
A pessoa está em casa à vontade, certo? E quando ela diz "à vontade" é porque é "à vontade" mesmo. Vocês irão entender.
Toca a campanhia.
Pessoa desacostumou e nem pergunta mais quem é, vai logo abrindo a porta do prédio. Pega a doida!
A pessoa abre a porta e dá de cara com o carteiro com três pacotes na mão pra entregar. Pessoa ainda tem que assinar, né? Né.
Pacotes eram grandes, não rola aquela de usar a porta como escudo e se esconder atrás dela. Porque foi só depois que ela abriu que ela se deu conta de como estava vestida.
À vontade.
A pessoa estava de roupão felpudo até os joelhos, chinelos e meias!!!!!!! Pra completar a cena bizarra, faltou só o bob (como é que escreve isso??) no cabelo. Sorte é que o cabelo está curto, se não...
Quando ela se dá conta da situação, olha pra si, olha pro carteiro e pede desculpas.
Ele responde:
- Sem problemas, a Sra. está na sua casa. - E dá uma risadinha filadaputa.
Se ainda fosse um roupão de cetim e descalça, segurando uma taça de vinho, ele até poderia achar que eu tinha segundas intenções, né? Mas, carambola, Eve, tinha que ser felpudo e estar de meias????
Da próxima, fico sem as encomendas. Sáporra!
Toca a campanhia.
Pessoa desacostumou e nem pergunta mais quem é, vai logo abrindo a porta do prédio. Pega a doida!
A pessoa abre a porta e dá de cara com o carteiro com três pacotes na mão pra entregar. Pessoa ainda tem que assinar, né? Né.
Pacotes eram grandes, não rola aquela de usar a porta como escudo e se esconder atrás dela. Porque foi só depois que ela abriu que ela se deu conta de como estava vestida.
À vontade.
A pessoa estava de roupão felpudo até os joelhos, chinelos e meias!!!!!!! Pra completar a cena bizarra, faltou só o bob (como é que escreve isso??) no cabelo. Sorte é que o cabelo está curto, se não...
Quando ela se dá conta da situação, olha pra si, olha pro carteiro e pede desculpas.
Ele responde:
- Sem problemas, a Sra. está na sua casa. - E dá uma risadinha filadaputa.
![]() |
Ohhhhhkkkkeyyyyy |
Da próxima, fico sem as encomendas. Sáporra!
sábado, 2 de fevereiro de 2013
O truque do cachorro
Nunca passei por aquela situação clássica "o seu cachorro tem telefone?", mas eu quase, eu disse quase, caí numa dessa dias atrás. Só que ao contrário. Sem querer querendo.
Estava indo pra farmácia. Em frente, um cachorro amarrado, esperando pelo dono ou dona. Até então, nem sabia quem era.
Sabe aquele tipo de cachorro que olha pra você sorrindo e você não resiste? Ele olha pra você, abana o rabo e fica esperando que você se aproxime. Eu muito suspeito que esse cachorro foi treinado pra isso. Porque eu não resisti. Eu brinquei com ele. Fiz aquela voz fininha e disse: "você é um cachorro lindo, sabia?" Em português, obviamente. Quando se "abestalha", não se "abestalha" na língua dos outros, né? Pois.
Entrei na farmácia e dou de cara com o único ser sendo atendido ali. Ele me larga um sorriso enoooorme na cara, olha pra mim, depois olha pro cachorro. É claro que eu conectei na mesma hora: o dono do fulano safadinho lá de fora. Eu sorri de volta toda sem graça. Provavelmente, da minha idade. E ainda bonito, o fidapeste.
Aquele climão dentro da farmácia. Ele sendo atendido e eu também. Eu rezando pra ele ir embora antes. E ele, provavelmente, doido que eu perguntasse se o cachorro dele tem telefone.
Saímos, olha só que lindo, quase na mesma hora. Eu apressei meu passo e atravessei a rua. Ele seguiu no mesmo lado. Olho em direção aos dois indivíduos e, claro, o humano estava olhando pra mim. Climão de novo.
Baixo a cabeça e sigo o caminho. Chego em casa e conto pra marido:
- Marido, dei em cima de um cara hoje. Ó, mas meu interesse era todo no cachorro dele. Eu juro.
Juro mesmo. :)
Update: Resposta do marido: "Acho que vou te dar um cachorro." :) Só que nao.
Estava indo pra farmácia. Em frente, um cachorro amarrado, esperando pelo dono ou dona. Até então, nem sabia quem era.
Sabe aquele tipo de cachorro que olha pra você sorrindo e você não resiste? Ele olha pra você, abana o rabo e fica esperando que você se aproxime. Eu muito suspeito que esse cachorro foi treinado pra isso. Porque eu não resisti. Eu brinquei com ele. Fiz aquela voz fininha e disse: "você é um cachorro lindo, sabia?" Em português, obviamente. Quando se "abestalha", não se "abestalha" na língua dos outros, né? Pois.
Entrei na farmácia e dou de cara com o único ser sendo atendido ali. Ele me larga um sorriso enoooorme na cara, olha pra mim, depois olha pro cachorro. É claro que eu conectei na mesma hora: o dono do fulano safadinho lá de fora. Eu sorri de volta toda sem graça. Provavelmente, da minha idade. E ainda bonito, o fidapeste.
Aquele climão dentro da farmácia. Ele sendo atendido e eu também. Eu rezando pra ele ir embora antes. E ele, provavelmente, doido que eu perguntasse se o cachorro dele tem telefone.
Saímos, olha só que lindo, quase na mesma hora. Eu apressei meu passo e atravessei a rua. Ele seguiu no mesmo lado. Olho em direção aos dois indivíduos e, claro, o humano estava olhando pra mim. Climão de novo.
Baixo a cabeça e sigo o caminho. Chego em casa e conto pra marido:
- Marido, dei em cima de um cara hoje. Ó, mas meu interesse era todo no cachorro dele. Eu juro.
Juro mesmo. :)
Update: Resposta do marido: "Acho que vou te dar um cachorro." :) Só que nao.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Mico com testemunha
Aí, a pessoa está num curso em plena sexta-feira de manhã e não consegue se concentrar na aula por alguns motivos:
1. A professora era chata
2. O conteúdo já era conhecido.
3. Era sexta-feira, estava fazendo sol e eu dentro de uma sala de aula.
4. Eu só pensava no marido.
Aí, pra mudar um pouco meu ânimo, resolvo escrever um SMS pra marido. Mando. Depois que eu mandei, eu vejo que não enviei pra ele!!!!!
Escrevo outro na mesma hora:
Hahahaha era pra marido. Não sou lésbica.
A pessoa que recebe me responde:
Ai, e eu já estava me sentindo.
O SMS era inocente. Não tinha putaria. Falava o óbvio: Só penso em você, estou com saudades.
E mandei pra uma mulé.
Mas, já pensou aí se eu mando pra, sei lá, o fisioterapeuta? Como explicar essa de "ah, não era pra você"? Pior: estava em alemão. Se ainda fosse em português...
Pula essa.
1. A professora era chata
2. O conteúdo já era conhecido.
3. Era sexta-feira, estava fazendo sol e eu dentro de uma sala de aula.
4. Eu só pensava no marido.
Aí, pra mudar um pouco meu ânimo, resolvo escrever um SMS pra marido. Mando. Depois que eu mandei, eu vejo que não enviei pra ele!!!!!
Escrevo outro na mesma hora:
Hahahaha era pra marido. Não sou lésbica.
A pessoa que recebe me responde:
Ai, e eu já estava me sentindo.
O SMS era inocente. Não tinha putaria. Falava o óbvio: Só penso em você, estou com saudades.
E mandei pra uma mulé.
Mas, já pensou aí se eu mando pra, sei lá, o fisioterapeuta? Como explicar essa de "ah, não era pra você"? Pior: estava em alemão. Se ainda fosse em português...
Pula essa.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Mulher fruta
Pessoa vai fazer compras e quer "renovar" o estoque de frutas da casa.
A variedade de frutas, no inverno, cai, obviamente. Mas, milagrosamente, aparecem laranjas e tangerinas na sua frente. Aquela cor maravilhosa que te lembra calor e sabor. Uiuiui!
Aí, você escolhe umas tangerinas e vai pesar. Na hora, fica procurando por "Mandarine" no painel da balança e nada de encontrar. Aí, resolve voltar pra prateleira de onde você tirou a fruta pra ver qual o nome da bendita. E estava lá: Clementine. Juro pra vocês que eu não sabia que, em alemão, tangerina, além de se chamar Mandarine, também era a Crementina do Tiririca. :)
Tá, ok, pra que o espanto, quando se sabe que tangerina, no Brasil, tem vários nomes também, né? Mixirica, no nordeste, bergamota, no sul, por exemplo. :)
Mas, vocês acham que minhas compras ficaram só nisso? Inventei de comprar kiwi. Pois. Chego em casa e vou comer o bendito do fruto.
E a cara que faço, provando que eu não sei comprar kiwi:
É claro que não sou tão fofinha, né?
Mas, pelo menos, estou bem, estou saudável. hahahaha
A variedade de frutas, no inverno, cai, obviamente. Mas, milagrosamente, aparecem laranjas e tangerinas na sua frente. Aquela cor maravilhosa que te lembra calor e sabor. Uiuiui!
Aí, você escolhe umas tangerinas e vai pesar. Na hora, fica procurando por "Mandarine" no painel da balança e nada de encontrar. Aí, resolve voltar pra prateleira de onde você tirou a fruta pra ver qual o nome da bendita. E estava lá: Clementine. Juro pra vocês que eu não sabia que, em alemão, tangerina, além de se chamar Mandarine, também era a Crementina do Tiririca. :)
Tá, ok, pra que o espanto, quando se sabe que tangerina, no Brasil, tem vários nomes também, né? Mixirica, no nordeste, bergamota, no sul, por exemplo. :)
Mas, vocês acham que minhas compras ficaram só nisso? Inventei de comprar kiwi. Pois. Chego em casa e vou comer o bendito do fruto.
E a cara que faço, provando que eu não sei comprar kiwi:
É claro que não sou tão fofinha, né?
Mas, pelo menos, estou bem, estou saudável. hahahaha
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Eu tô dizendo...
ainda vou escrever um livro sobre causos do metrô, vou sim.
Estou eu lá, linda, loira e serelepe, de cabelos curtos, sentada no meu canto, quando era um homem pra lá de peculiar e resolve sentar ao meu lado. Isso pra não dizer que foi quase no meu colo. Dei uma afastadinha básica, mas eu acho mesmo que ele estava se sentindo em casa. Porque, né, a criatura abre os braços como se estivesse sozinho pra tirar o casaco e vai me cutucando, sabe como é, como se eu nao existisse. Ele se bateu tanto em mim, que eu resolvi mudar de lugar. Sentei um banco mais pro lado.
A maior bobagem que fiz. Porque eu continuei ao lado dele, né? Óbvio. Do meu lado direito um outro cara. Acho que "normal".
Eu sei que o "peculiar" começou a falar umas coisas lá, ora eu achava que era espanhol, ora francês, ora alemão. Ele tira cachecol, tira casaco, abre camisa e começa a mexer no cinto da calça. Nessa hora, fiquei inquieta e olhei pro "normal" do meu lado rindo. Ele riu de volta, como se lesse meus pensamentos: "ele não vai ficar pelado agora não, vai?"
Mas, vocês acham que a história acaba aí? Só começa.
A criatura me tira uma garrafa de Jägermeister da bolsa, bebe um gole e me oferece. Claaaaaro que não foi uma oferta qualquer, o cara batia no meu braço com a garrafa e me perguntava "Quer? Quer? É bom para o estômago. É bom para o estômago". Detalhe: em espanhol. E eu: Nein!! Só que ele insistiu tanto e meu braço já estava doendo, que falei em portunhol: NO QUIERO, GRACIAS. (aulas de portunhol no endereço de email do blog, obrigada)
Pronto. Fodeu-se a coisa toda!
- Ahhh, hablas espanol?
- Un poco.
- Donde és? Peru?
- Brasil.
- Que haces acá? Estudia?
- Si.
- O que?
- Administracion. (mentira, né?)
- Bueno, bueno...
Daí abre um livro de um curso de alemão e começa a fingir que estava respondendo o exercício e passou 500 anos repetindo a mesma frase:
"Die Toilette ist außerbetrieb" - O banheiro está fora de funcionamento/ interditado.
Nada mais apropriado, diga-se.
Eu ria. O cara ao meu lado ria. A criatura e eu fizemos a festa pra esse cara, porque ele, nitidamente, estava se divertindo às nossas custas.
Chega a estação que ele tinha que descer. Levanta, pega as coisas dele. E?
E dá uma cutucada no meu braço: Adios! Adios!
Véi! Véi! Véi!
NÃO ME CUTUCA!!!!!
p.s. baiano não cutuca, baiano futuca. hahahahaha
Estou eu lá, linda, loira e serelepe, de cabelos curtos, sentada no meu canto, quando era um homem pra lá de peculiar e resolve sentar ao meu lado. Isso pra não dizer que foi quase no meu colo. Dei uma afastadinha básica, mas eu acho mesmo que ele estava se sentindo em casa. Porque, né, a criatura abre os braços como se estivesse sozinho pra tirar o casaco e vai me cutucando, sabe como é, como se eu nao existisse. Ele se bateu tanto em mim, que eu resolvi mudar de lugar. Sentei um banco mais pro lado.
A maior bobagem que fiz. Porque eu continuei ao lado dele, né? Óbvio. Do meu lado direito um outro cara. Acho que "normal".
Eu sei que o "peculiar" começou a falar umas coisas lá, ora eu achava que era espanhol, ora francês, ora alemão. Ele tira cachecol, tira casaco, abre camisa e começa a mexer no cinto da calça. Nessa hora, fiquei inquieta e olhei pro "normal" do meu lado rindo. Ele riu de volta, como se lesse meus pensamentos: "ele não vai ficar pelado agora não, vai?"
Mas, vocês acham que a história acaba aí? Só começa.
A criatura me tira uma garrafa de Jägermeister da bolsa, bebe um gole e me oferece. Claaaaaro que não foi uma oferta qualquer, o cara batia no meu braço com a garrafa e me perguntava "Quer? Quer? É bom para o estômago. É bom para o estômago". Detalhe: em espanhol. E eu: Nein!! Só que ele insistiu tanto e meu braço já estava doendo, que falei em portunhol: NO QUIERO, GRACIAS. (aulas de portunhol no endereço de email do blog, obrigada)
Pronto. Fodeu-se a coisa toda!
- Ahhh, hablas espanol?
- Un poco.
- Donde és? Peru?
- Brasil.
- Que haces acá? Estudia?
- Si.
- O que?
- Administracion. (mentira, né?)
- Bueno, bueno...
Daí abre um livro de um curso de alemão e começa a fingir que estava respondendo o exercício e passou 500 anos repetindo a mesma frase:
"Die Toilette ist außerbetrieb" - O banheiro está fora de funcionamento/ interditado.
Nada mais apropriado, diga-se.
Eu ria. O cara ao meu lado ria. A criatura e eu fizemos a festa pra esse cara, porque ele, nitidamente, estava se divertindo às nossas custas.
Chega a estação que ele tinha que descer. Levanta, pega as coisas dele. E?
E dá uma cutucada no meu braço: Adios! Adios!
Véi! Véi! Véi!
NÃO ME CUTUCA!!!!!
p.s. baiano não cutuca, baiano futuca. hahahahaha
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Daqueles dias que não se deveria acordar
Eu ia pro curso de alemão. Ia, do verbo "não vou mais". Passei uma noite de cão, com uma dor "nas ancas" que, antes sem diagnóstico, agora, tudo indica que o início de uma inflamação do ciático. Lindo isso, né? Era só o que faltava.
Aí, resolvi desligar o despertador e dormi até às 08h50. Grandes coisas. Eu queria mesmo era dormir até às 10h. Lembrem-se: quase não dormi à noite. Egal...
Tomei café e inventei de tomar um banho de banheira. Relaxar na água quente seria bom. Seria, do verbo "nunca se sabe". Badei-me (alemanizando o português, viu?) e tirei a tampa da banheira para a água descer.
Estou eu lá, me olhando linda no espelho, enquanto penteava os cabelos que agora estão numa praticidade só, quando sinto o tapete molhado. Olho pro chão e...
E a PO%&§ da banheira estava vazando pelo cano, provavelmente entupido de cabelo (os meus mesmo não!), e molhou o chão do banheiro todo. Aí fica aquela cena linda: banheira cheia, chão molhado e A PESSOA QUE FICOU EM CASA PRA CURAR A DOR tendo que se abaixar e levantar pra torcer pano molhado e enxugar o CAR$§%&$ do chão.
Tomei um analgésico, dose pra cavalo. Jacaré passou? A dor também não.
E o dia? Bom, alguém tinha que botar roupa pra lavar, estendê-la e terminar de arrumar o banheiro, certo? Certo.
Se alguém quiser me dar um cupom de desconto para uma faxineira competente, manda pra aquele email ali do lado, tá? Meu agradecimento será eterno, porque não tá fácil pra ninguém...
Humpf!
p.s. isso foi só uma parte dos últimos dias que eu poderia nomear com o título desse post. Alguém quer brincar de bela adormecida? Eu quero. :)
p.s do p.s. sim, estou com a macaca. Não é TPM.
Aí, resolvi desligar o despertador e dormi até às 08h50. Grandes coisas. Eu queria mesmo era dormir até às 10h. Lembrem-se: quase não dormi à noite. Egal...
Tomei café e inventei de tomar um banho de banheira. Relaxar na água quente seria bom. Seria, do verbo "nunca se sabe". Badei-me (alemanizando o português, viu?) e tirei a tampa da banheira para a água descer.
Estou eu lá, me olhando linda no espelho, enquanto penteava os cabelos que agora estão numa praticidade só, quando sinto o tapete molhado. Olho pro chão e...
E a PO%&§ da banheira estava vazando pelo cano, provavelmente entupido de cabelo (os meus mesmo não!), e molhou o chão do banheiro todo. Aí fica aquela cena linda: banheira cheia, chão molhado e A PESSOA QUE FICOU EM CASA PRA CURAR A DOR tendo que se abaixar e levantar pra torcer pano molhado e enxugar o CAR$§%&$ do chão.
Tomei um analgésico, dose pra cavalo. Jacaré passou? A dor também não.
E o dia? Bom, alguém tinha que botar roupa pra lavar, estendê-la e terminar de arrumar o banheiro, certo? Certo.
Se alguém quiser me dar um cupom de desconto para uma faxineira competente, manda pra aquele email ali do lado, tá? Meu agradecimento será eterno, porque não tá fácil pra ninguém...
Humpf!
p.s. isso foi só uma parte dos últimos dias que eu poderia nomear com o título desse post. Alguém quer brincar de bela adormecida? Eu quero. :)
p.s do p.s. sim, estou com a macaca. Não é TPM.
domingo, 7 de outubro de 2012
Mais uma do metrô
(estou começando a pensar em escrever um livro só de causos de metrô)
Estou eu lá, loira e serelepe, (oi?) voltando de uma viagem (assunto pra outro post), tarde da noite, quando entra um grupo de amigos: dois rapazes e duas moças. Era véspera do feriado. O que mais tem em véspera de feriado numa cidade grande? Baladas, certo? Certo.
Moças todas produzidas e indo para sei lá onde, quando uma das mocinhas abre a bolsa e tira um tubo de spray de lá.
Véio, você está em Berlin. À noite. No metrô. Tem de tudo um pouco. É claro que não podia ser um tubo de "laquê" qualquer. Tinha que ser um tamanho família. Ela aperta em direção ao cabelo, devolve aquela arma assassina na bolsa e tira o quê de dentro!?!?!?
Uma escova. Não muito menor que o tubo de spray, obviamente. Arruma o cabelo e segue a vida como se nada demais tivesse acontecido.
Por que vocês sabem, né? Metrô lotado (ahhh, esqueci de dizer que estava lotado) é o novo salão de beleza do pedaço.
Coisa mais prática.
p.s. eu poderia me imaginar andando com o tubo de spray por aí, mas o meu seria aquela versão "para viagem", na boa...
Estou eu lá, loira e serelepe, (oi?) voltando de uma viagem (assunto pra outro post), tarde da noite, quando entra um grupo de amigos: dois rapazes e duas moças. Era véspera do feriado. O que mais tem em véspera de feriado numa cidade grande? Baladas, certo? Certo.
Moças todas produzidas e indo para sei lá onde, quando uma das mocinhas abre a bolsa e tira um tubo de spray de lá.
Véio, você está em Berlin. À noite. No metrô. Tem de tudo um pouco. É claro que não podia ser um tubo de "laquê" qualquer. Tinha que ser um tamanho família. Ela aperta em direção ao cabelo, devolve aquela arma assassina na bolsa e tira o quê de dentro!?!?!?
Uma escova. Não muito menor que o tubo de spray, obviamente. Arruma o cabelo e segue a vida como se nada demais tivesse acontecido.
Por que vocês sabem, né? Metrô lotado (ahhh, esqueci de dizer que estava lotado) é o novo salão de beleza do pedaço.
Coisa mais prática.
p.s. eu poderia me imaginar andando com o tubo de spray por aí, mas o meu seria aquela versão "para viagem", na boa...
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A velha sou eu
Aí você vai ali no shopping do bairro, inocentemente, pensando na morte da bezerra, quando escuta uma música árabe/oriental/coisa parecida/wie auch immer e um aglomerado de pessoas bem no meio do seu caminho.
Bom, eles estavam no seu caminho, certo? Você tinha que passar entre eles. Aí, você que nem é curiosa nem nada, para pra ver qualédemermodessamúsicaaí. E aí, a surpresa:
Um grupo de dança do ventre se apresentando.
Mas, ó, não era QUALQUER grupo de dança do ventre. Era um grupo de SENHORAS. SE-NHO-RAS. Se acabando no rebolado, de barriguinha de fora e se divertindo muito. A plateia parecia estar gostando também.
Aí, você quer tirar uma foto pra mostrar pra todo mundo como você se sentiu velha e a mais tímida das criaturas, porque aquela coragem e aquele rebolado, minha filha, você não tem.
Só que aí você treme, né? E não tem cristão que te faça tirar uma foto decente quando você está tremendo. Fica só as "sombras" pra que vocês vejam como minha estima foi lá pra baixo esse dia e as senhoras corajosas e com tudo em cima (pra idade, né?) deram um show de verdade.
Detalhe: o bairro é de maioria turca/libanesa. Pelo que eu percebi das senhoras, não tinha nenhuma do "oriente".
Bom, eles estavam no seu caminho, certo? Você tinha que passar entre eles. Aí, você que nem é curiosa nem nada, para pra ver qualédemermodessamúsicaaí. E aí, a surpresa:
Um grupo de dança do ventre se apresentando.
Mas, ó, não era QUALQUER grupo de dança do ventre. Era um grupo de SENHORAS. SE-NHO-RAS. Se acabando no rebolado, de barriguinha de fora e se divertindo muito. A plateia parecia estar gostando também.
Aí, você quer tirar uma foto pra mostrar pra todo mundo como você se sentiu velha e a mais tímida das criaturas, porque aquela coragem e aquele rebolado, minha filha, você não tem.
Só que aí você treme, né? E não tem cristão que te faça tirar uma foto decente quando você está tremendo. Fica só as "sombras" pra que vocês vejam como minha estima foi lá pra baixo esse dia e as senhoras corajosas e com tudo em cima (pra idade, né?) deram um show de verdade.
Detalhe: o bairro é de maioria turca/libanesa. Pelo que eu percebi das senhoras, não tinha nenhuma do "oriente".
quinta-feira, 29 de março de 2012
Pois é, né?
Sabe aqueles dias em que você está super cansada? Então, você sabe...
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, antes mesmo de chegar em casa já está com a chave na mão? Então, você sabe...
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada e já estar com as chaves na mão, quer que as coisas aconteçam mais rápido pra você entrar logo em casa? Então, você sabe...
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, já estar com as chaves na mão e querer que as coisas aconteçam mais rápido pra entrar logo em casa, para (pára!) em frente a uma porta e fica desesperada procurando a fechadura que você não encontra de jeito nenhum? Então, você NÃO sabe...
Porque você não iria fazer, com certeza, o que eu fiz:
Parar em frente ao ELEVADOR e querer JÁ que seja a porta de casa. Ficar procurando, como uma doida de pedra, uma fechadura que não existe, quando a solução dos seus problemas seria APENAS chamar a P%$#@$! do elevador, né mesmo?
Mas, eu estava cansada, no modo zumbi e isso explica tudo.
Ou não?
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, antes mesmo de chegar em casa já está com a chave na mão? Então, você sabe...
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada e já estar com as chaves na mão, quer que as coisas aconteçam mais rápido pra você entrar logo em casa? Então, você sabe...
Sabe aqueles dias em que você, por estar cansada, já estar com as chaves na mão e querer que as coisas aconteçam mais rápido pra entrar logo em casa, para (pára!) em frente a uma porta e fica desesperada procurando a fechadura que você não encontra de jeito nenhum? Então, você NÃO sabe...
Porque você não iria fazer, com certeza, o que eu fiz:
Parar em frente ao ELEVADOR e querer JÁ que seja a porta de casa. Ficar procurando, como uma doida de pedra, uma fechadura que não existe, quando a solução dos seus problemas seria APENAS chamar a P%$#@$! do elevador, né mesmo?
Mas, eu estava cansada, no modo zumbi e isso explica tudo.
Ou não?
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Dom para música
Não tenho nenhum. Fato.
Enteada está aprendendo a tocar piano/teclado, né? Aí, marido comprou um bem baratinho para ela treinar aqui em casa. Com fones de ouvidos. Claro. Ou isso, ou ia ser jogado em algum momento do meu dia pela janela do quarto andar.
Aí está ela lá treinando, vendo tutoriais no youtube (quem é que precisa de aulas?) e ela vem falar que é uma música difícil e tal. Aí eu:
- Minha filha, a única coisa que eu entendo de música é que existem 7 notas musicais.
Ela vira pra mim com a cara mais sonsa que uma adolescente de 17 anos sabe fazer e diz:
- Na verdade, são 12 notas musicais.
O que eu fiz depois dessa? Recolhi-me à minha insignificância e sumi.
Vocês sabiam dessa? Eu não.
Enteada está aprendendo a tocar piano/teclado, né? Aí, marido comprou um bem baratinho para ela treinar aqui em casa. Com fones de ouvidos. Claro. Ou isso, ou ia ser jogado em algum momento do meu dia pela janela do quarto andar.
Aí está ela lá treinando, vendo tutoriais no youtube (quem é que precisa de aulas?) e ela vem falar que é uma música difícil e tal. Aí eu:
- Minha filha, a única coisa que eu entendo de música é que existem 7 notas musicais.
Ela vira pra mim com a cara mais sonsa que uma adolescente de 17 anos sabe fazer e diz:
- Na verdade, são 12 notas musicais.
O que eu fiz depois dessa? Recolhi-me à minha insignificância e sumi.
Vocês sabiam dessa? Eu não.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Conselho do dia
Quando você está cansada(o), sua cabeça cheia de pensamentos, a única coisa que você quer é parar de pensar, certo?
Aí você escolhe um ponto fixo em algum lugar do universo e fica olhando pra ele. E se perde em pensamentos. Se distrai. É um "dormir" de olhos abertos.
Tanto que quando desperta, nem se lembra o que estava pensando (o objetivo é limpar a mente, né?) e nem aonde está. Mesmo que dure alguns segundos apenas.
Então, você sabe.
Pois aí vai o meu conselho:
Nunca, em tempo algum, faça isso faltando apenas uma estação para você descer do metrô!
Você corre o risco de "despertar" no susto (e não tem coisa pior do que acordar assustada) três, quatro ou cinco estações adiante e ficar puta(o) consigo mesma(o) porque vai atrasar pra chegar em casa e irá demorar mais um pouco pra descansar nesse dia.
Fora o frio que você vai passar na estação esperando o próximo metrô.
Vai por mim, não é legal!
Aí você escolhe um ponto fixo em algum lugar do universo e fica olhando pra ele. E se perde em pensamentos. Se distrai. É um "dormir" de olhos abertos.
Tanto que quando desperta, nem se lembra o que estava pensando (o objetivo é limpar a mente, né?) e nem aonde está. Mesmo que dure alguns segundos apenas.
Então, você sabe.
Pois aí vai o meu conselho:
Nunca, em tempo algum, faça isso faltando apenas uma estação para você descer do metrô!
Você corre o risco de "despertar" no susto (e não tem coisa pior do que acordar assustada) três, quatro ou cinco estações adiante e ficar puta(o) consigo mesma(o) porque vai atrasar pra chegar em casa e irá demorar mais um pouco pra descansar nesse dia.
Fora o frio que você vai passar na estação esperando o próximo metrô.
Vai por mim, não é legal!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Parem o mundo que eu quero descer!
Tô bege!
Me amassa que eu tô passada!
Gente!
Estou eu linda, loira e serelepe andando pelo xópis quando passo por um stand de um pessoal fazendo demonstração de chapinha. Eu tenho cachos, né? Né? Pois... Um cara me parou. Né? Pois...
E perguntou se eu era alemã. Eu disse que não. Perguntou se eu falava espanhol em espanhol. Dannnn. Eu disse que não e falei pra ele tentar mais uma vez. Ele perguntou Itália. Eu disse Brasil.
Aí, minha gente, o extraordinário aconteceu.
Ele me pergunta em alemão:
- Você conhece aquela música: "Nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai se eu te pego." (E canta a música em portumão, né, gente - português + alemão, pegou?)
Gente, como assim?
Alguém me acorda? Acho que estou sonhando. Ou eu, sei lá, passei por um portal dimensional e fui parar num xópis no Brasil?
Depois dessa, agradeci e dei as costas.
Porque... oi?
Me amassa que eu tô passada!
Gente!
Estou eu linda, loira e serelepe andando pelo xópis quando passo por um stand de um pessoal fazendo demonstração de chapinha. Eu tenho cachos, né? Né? Pois... Um cara me parou. Né? Pois...
E perguntou se eu era alemã. Eu disse que não. Perguntou se eu falava espanhol em espanhol. Dannnn. Eu disse que não e falei pra ele tentar mais uma vez. Ele perguntou Itália. Eu disse Brasil.
Aí, minha gente, o extraordinário aconteceu.
Ele me pergunta em alemão:
- Você conhece aquela música: "Nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai se eu te pego." (E canta a música em portumão, né, gente - português + alemão, pegou?)
Gente, como assim?
Alguém me acorda? Acho que estou sonhando. Ou eu, sei lá, passei por um portal dimensional e fui parar num xópis no Brasil?
Depois dessa, agradeci e dei as costas.
Porque... oi?
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