Enquanto isso, no grupo da família no zapzap...
Uma tia:
- Bom dia pra quem está comendo aipim com carne frita.
Eu:
- Ah, eu também quero!
Uma prima:
- Eve, quero ver sua melanina aproveitando esse sol alemão, hein?
Aí mando uma foto minha no parque com a legenda: "a cara da riqueza"
Minha tia, então:
- E rico come aipim?
Eu, que não presto:
- Come sim. Come aipim, farinha, umbu... Tudo o que é exótico!
Ra! Não contavam com a minha astúcia!
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domingo, 6 de julho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Formas de integração
Para a minha família no Brasil, mudei para a Alemanha, torço automaticamente para a seleção alemã. Minha mãe ainda me perguntou se iria torcer para o Brasil, caso jogasse contra a Alemanha. O.o
Claro, né? Meu coração é verde e amarelo.
Para os alemães que convivem comigo é assim:
- E seu Brasil, hein?
Depois do primeiro jogo do Brasil, encontrei umas pessoas num evento que não me conheciam, mas quando souberam que eu era brasileira...
Eles me parabenizaram!!
Ou seja:
Para os alemães, sempre serei brasileira.
Para os brasileiros, já sou alemã.
Claro, né? Meu coração é verde e amarelo.
Para os alemães que convivem comigo é assim:
- E seu Brasil, hein?
Depois do primeiro jogo do Brasil, encontrei umas pessoas num evento que não me conheciam, mas quando souberam que eu era brasileira...
Eles me parabenizaram!!
Ou seja:
Para os alemães, sempre serei brasileira.
Para os brasileiros, já sou alemã.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Como não amar?
Fomos visitar a sogra esse final de semana. Ela mora em Hannover. Já tem 94 anos e muita coisa ela não consegue mais guardar na memória. Por exemplo: ela só lembra meu nome e sabe que sou casada com o filho dela.
Dessa vez, ela perguntou de novo a minha idade. Respondi. E ela:
- Mas, a diferença de idade de vocês é muito grande mesmo!
Marido, para fazer piada:
- É, quando eu tiver mais velho, ela vai ter (muss) que cuidar de mim.
Minha sogra:
- Vai ter? (Muss?). Vai ter não, pode! (kann)
Como não amar? 94 anos, outra geração, não muito "fit", mas sabe que exatamente que as pessoas têm escolhas e não obrigações.
Olhei para marido e falei em bom baianês:
- hahahahaha Se lascou!
Dessa vez, ela perguntou de novo a minha idade. Respondi. E ela:
- Mas, a diferença de idade de vocês é muito grande mesmo!
Marido, para fazer piada:
- É, quando eu tiver mais velho, ela vai ter (muss) que cuidar de mim.
Minha sogra:
- Vai ter? (Muss?). Vai ter não, pode! (kann)
Como não amar? 94 anos, outra geração, não muito "fit", mas sabe que exatamente que as pessoas têm escolhas e não obrigações.
Olhei para marido e falei em bom baianês:
- hahahahaha Se lascou!
quinta-feira, 6 de março de 2014
Igualzinho
Estava eu, loira, linda e serelepe, querendo atravesssar uma rua. Enquanto esperava que o sinal ficasse verde para pedestres, as pessoas foram se aglomerando ao meu redor. Do meu lado, um casal de idosos.
O sinal estava demorando a abrir, e antes que isso acontecesse, uma menina com fones nos ouvidos atravessou a rua. Segundos depois, ficou verde.
Ao atravessarmos, o idoso falou para a mulher:
- Aí ó, atravessa a rua no sinal vermelho e ainda com fones de ouvido. Depois morre e não sabe porque foi.
Eu juro que eu me segurei para não cair na gargalhada, porque eu uso essa mesma expressão. Ás vezes, só para fazer piada mesmo: "Vai tomar suco de manga com leite? Olha, cuidado viu? Depois morre e não sabe porque foi." Expressão que eu repito por osmose né? Já que aprendi com minha mãe.
Será eu eu vou me tornar uma velha ranzinza? Ou já sou? hihihihi
O sinal estava demorando a abrir, e antes que isso acontecesse, uma menina com fones nos ouvidos atravessou a rua. Segundos depois, ficou verde.
Ao atravessarmos, o idoso falou para a mulher:
- Aí ó, atravessa a rua no sinal vermelho e ainda com fones de ouvido. Depois morre e não sabe porque foi.
Eu juro que eu me segurei para não cair na gargalhada, porque eu uso essa mesma expressão. Ás vezes, só para fazer piada mesmo: "Vai tomar suco de manga com leite? Olha, cuidado viu? Depois morre e não sabe porque foi." Expressão que eu repito por osmose né? Já que aprendi com minha mãe.
Será eu eu vou me tornar uma velha ranzinza? Ou já sou? hihihihi
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Presentinhos
Com a visita que recebemos no início do mês, ganhei um pacotinho enviado pela minha mãe com algumas coisas que pedi do Brasil.
Super simples, só pedi esmaltes, uma canga e bis. Sim, bis. Minha mãe me mandou cinco caixas de bis. Não dou nem divido com ninguém. Cheguei a esse nível de comportamento, vejam só vocês.
Os esmaltes pedi porque acho os daqui com qualidade inferior e as cores do Brasil são mais quentes. Apesar de que, nem posso reclamar muito da variedade de cores daqui, tem pra todos os gostos. O negócio é a qualidade mesmo, porque os brasileiros não descascam com tanta facilidade.
E a canga... bom, a canga é um caso à parte. Eu queria uma para deixar sempre na bolsa, já que o tecido é leve e maleável, para quando o carnaval verão chegar. É prático. Deu vontade de ir para o parque, canga estrategicamente na bolsa, senta lá na graminha e aproveita o sol.
Aí minha mãe me pergunta: "Quer uma canga que te lembre o Brasil ou a Bahia?" Eu: "Claaaaro!!".
E chega isso na minha casa:
Gente, sério, vocês acham mesmo que eu vou ter coragem de colocar essa lindeza no chão? Está quase indo para uma moldura, isso sim!
P.S. Péssima foto, eu sei.
Super simples, só pedi esmaltes, uma canga e bis. Sim, bis. Minha mãe me mandou cinco caixas de bis. Não dou nem divido com ninguém. Cheguei a esse nível de comportamento, vejam só vocês.
Os esmaltes pedi porque acho os daqui com qualidade inferior e as cores do Brasil são mais quentes. Apesar de que, nem posso reclamar muito da variedade de cores daqui, tem pra todos os gostos. O negócio é a qualidade mesmo, porque os brasileiros não descascam com tanta facilidade.
E a canga... bom, a canga é um caso à parte. Eu queria uma para deixar sempre na bolsa, já que o tecido é leve e maleável, para quando o
Aí minha mãe me pergunta: "Quer uma canga que te lembre o Brasil ou a Bahia?" Eu: "Claaaaro!!".
E chega isso na minha casa:
Gente, sério, vocês acham mesmo que eu vou ter coragem de colocar essa lindeza no chão? Está quase indo para uma moldura, isso sim!
P.S. Péssima foto, eu sei.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Quatro anos, dois anos...
Hoje fazem exatos quatro anos que me mudei para a Alemanha. Em três dias farão exatos dois anos que entrei a primeira vez no hospital. Metade do meu tempo aqui tenho tentado recuperar minha saúde para voltar a investir nos meus objetivos.
Alguns dias atrás, descobri que ela, a saúde, ainda não está do jeito que quero. Ou seja, vou entrar no quinto ano, contando o terceiro em que tento, pelo menos, parar de tomar remédio. Aquele remédio que deixa meu sistema imunológico em paz e me impede de ter uma reação. Tipo assim, eu estou bem, estou curada, mas meu sistema imunológico não entendeu isso ainda e fica tentando combater o que não existe mais (versão curta da história, claro). Aí eu fico lá e cá. Sou uma "morta-viva". Sacanagem!
Porém, eu olho pra trás e apesar de doer, de ter doído, estou muito orgulhosa de mim, das marcas que a vida me deixou, e por ter sobrevivido com a certeza que tornei-me ainda mais forte. Além de não perder o humor, que é fundamental.
E como são as coisas, né? Metade de mim é luta, a outra metade também.
P.S.: Enquanto digitava esse texto, recebi uma mensagem de uma pessoa do BR que acabou de conhecer a minha mãe: "Ela é sorridente igual a você!". Taí, Beth, é mesmo genético. Porque, certeza que a vida da minha mãe não foi e nem é fácil. Mas, segue sorrindo.
P.S. do P.S.: E chega de chororô e reflexão... bora lá voltar pra programação normal do blog!
Alguns dias atrás, descobri que ela, a saúde, ainda não está do jeito que quero. Ou seja, vou entrar no quinto ano, contando o terceiro em que tento, pelo menos, parar de tomar remédio. Aquele remédio que deixa meu sistema imunológico em paz e me impede de ter uma reação. Tipo assim, eu estou bem, estou curada, mas meu sistema imunológico não entendeu isso ainda e fica tentando combater o que não existe mais (versão curta da história, claro). Aí eu fico lá e cá. Sou uma "morta-viva". Sacanagem!
Porém, eu olho pra trás e apesar de doer, de ter doído, estou muito orgulhosa de mim, das marcas que a vida me deixou, e por ter sobrevivido com a certeza que tornei-me ainda mais forte. Além de não perder o humor, que é fundamental.
E como são as coisas, né? Metade de mim é luta, a outra metade também.
P.S.: Enquanto digitava esse texto, recebi uma mensagem de uma pessoa do BR que acabou de conhecer a minha mãe: "Ela é sorridente igual a você!". Taí, Beth, é mesmo genético. Porque, certeza que a vida da minha mãe não foi e nem é fácil. Mas, segue sorrindo.
P.S. do P.S.: E chega de chororô e reflexão... bora lá voltar pra programação normal do blog!
sábado, 14 de dezembro de 2013
Das desvantagens e suas soluções alternativas
Chega o final do ano e a saudade aperta. Natal na cidade dos meus pais é muito mais legal! A família toda reunida, primos, tios, agregados, cachorros, papagaios, piriquitos e aquela farra. O pessoal que já mudou de estado viaja pra lá, nem que seja pra passar só a noite de Natal. Fazem a festa e vão embora.
Eu adorava, não perdia uma. E as fotos mais palhaças eram minhas e de um tio igualmente palhaço. Os anos que passei Natal aqui na Alemanha foram sem graça. Ano passado, para eu me sentir um pouco mais perto, ligava pra lá o tempo todo e meu irmão, que mora em SP, mas estava na Bahia com a família, deixava a webcam ligada e eu me sentia lá, na sala, fazendo parte.
Depois do São João, essa é a época do ano em que eu sinto mais falta de estar com a minha família. Dessa vez, adicionando o fato de que eu tenho um sobrinho que ainda não conheço pessoalmente. Dói vê-lo crescendo, aprendendo a falar meu nome, sem eu nunca tê-lo pego no colo. Um ano e meio já, daqui a pouco casa. rsrs
Mas, aí, esse ano eu resolvi que meu Natal não seria apenas quatro pessoas jantando, trocando presentes e indo dormir. Eu decidi que eu ia ter minha família por perto, do jeito que fosse possível. Aí, chamei pessoas que também estariam sozinhas na noite de 24 e faremos um Natal à brasileira. E o melhor de tudo é que outras pessoas também aderiram espontaneamente. Será uma noite internacional, cheia de comida, música, brincadeiras e alegria.
Nesse dia, meu coração estará mais quente e eu terei a certeza que o de outras pessoas também.
E as melhores fotos serão as minhas! Rá!
Eu adorava, não perdia uma. E as fotos mais palhaças eram minhas e de um tio igualmente palhaço. Os anos que passei Natal aqui na Alemanha foram sem graça. Ano passado, para eu me sentir um pouco mais perto, ligava pra lá o tempo todo e meu irmão, que mora em SP, mas estava na Bahia com a família, deixava a webcam ligada e eu me sentia lá, na sala, fazendo parte.
Depois do São João, essa é a época do ano em que eu sinto mais falta de estar com a minha família. Dessa vez, adicionando o fato de que eu tenho um sobrinho que ainda não conheço pessoalmente. Dói vê-lo crescendo, aprendendo a falar meu nome, sem eu nunca tê-lo pego no colo. Um ano e meio já, daqui a pouco casa. rsrs
Mas, aí, esse ano eu resolvi que meu Natal não seria apenas quatro pessoas jantando, trocando presentes e indo dormir. Eu decidi que eu ia ter minha família por perto, do jeito que fosse possível. Aí, chamei pessoas que também estariam sozinhas na noite de 24 e faremos um Natal à brasileira. E o melhor de tudo é que outras pessoas também aderiram espontaneamente. Será uma noite internacional, cheia de comida, música, brincadeiras e alegria.
Nesse dia, meu coração estará mais quente e eu terei a certeza que o de outras pessoas também.
E as melhores fotos serão as minhas! Rá!
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Rapidinhas
- Aquele momento em que você não sabe o que é concentração, mas precisa muito dela. Vários dias assim. Quem aguenta?
- Feliz que nem pinto no lixo: identificar um par de brincos dentre os que você tem e nunca mais tinha arriscado a usar que não inflama sua orelha. Sendo "mocinha" de novo.
- Quebrar a unha bem no meio, daquela forma que não tem conserto, só dor mesmo, no momento de ir para uma festa e o único curativo à mão é um gigante e nada chamativo.
- Seu pai fazer aniversário de 60 anos, enquanto o de casamento é 34. Duas semanas depois é a vez da sua mãe, 58 e você, mais uma vez, não está por lá pra abraçá-los. Nessas horas, a saudade aberta.
- Fazer uma entrevista toda em inglês, mais de uma hora falando e terminar se sentindo a última bala do pacote, mesmo sabendo que falou um monte de coisa errada. Falei, né? Isso que importa.
- Ter amiga mostrando Berlin pro povo com estilo. Na verdade, duas. A Bela Isa também.
- Não conseguir dormir antes de marido vir para a cama. Porque está frio e ele é meu cobertor de orelha, como diria a senhora minha mãe.
- Estar desejando um bolo de cenoura, daquele brasileiro, e ainda não ter feito por não ter liquidificador em casa. Pode isso, Arnaldo? Comprarei um. Prometo. E farei o bolo também, ora bolinhas.
- Árvores mudando de cor e eu achando tudo lindo. Como sempre. :)
- E só!
- Feliz que nem pinto no lixo: identificar um par de brincos dentre os que você tem e nunca mais tinha arriscado a usar que não inflama sua orelha. Sendo "mocinha" de novo.
- Quebrar a unha bem no meio, daquela forma que não tem conserto, só dor mesmo, no momento de ir para uma festa e o único curativo à mão é um gigante e nada chamativo.
- Seu pai fazer aniversário de 60 anos, enquanto o de casamento é 34. Duas semanas depois é a vez da sua mãe, 58 e você, mais uma vez, não está por lá pra abraçá-los. Nessas horas, a saudade aberta.
- Fazer uma entrevista toda em inglês, mais de uma hora falando e terminar se sentindo a última bala do pacote, mesmo sabendo que falou um monte de coisa errada. Falei, né? Isso que importa.
- Ter amiga mostrando Berlin pro povo com estilo. Na verdade, duas. A Bela Isa também.
- Não conseguir dormir antes de marido vir para a cama. Porque está frio e ele é meu cobertor de orelha, como diria a senhora minha mãe.
- Estar desejando um bolo de cenoura, daquele brasileiro, e ainda não ter feito por não ter liquidificador em casa. Pode isso, Arnaldo? Comprarei um. Prometo. E farei o bolo também, ora bolinhas.
- Árvores mudando de cor e eu achando tudo lindo. Como sempre. :)
- E só!
segunda-feira, 10 de junho de 2013
O que não fazer de jeito nenhum
Mesmo que você tenha uma prima de 20 anos que você adora e fica na maior fofoca pelo whatsapp, ela lá e você aqui.
Mesmo que esteja rolando uma festinha na sua casa.
Mesmo que, por isso, você tenha bebido uma garrafa de vinho sozinha para comemorar seu retorno.
Mesmo que você queira mostrar pra sua prima que você está bem e feliz.
Mesmo que seja final de semana e a família de lá tenha resolvido se reunir na praia para comemorar o aniversário de um tio.
Mesmo que essa prima esteja lá, no meio da família.
Mesmo.
Não vá para o banheiro da sua casa, enquanto estão todos na sala, para gravar um vídeo vexatório e mande para sua prima.
Porque mesmo que ela te ame, ela perde a prima, mas não perde a piada.
Ela vai mostrar para toda a família que está reunida. E sua mãe vai dizer: "nunca vi minha filha assim". Mas, você também está feliz, não esqueça disso.
Mesmo assim, não faça.
No dia seguinte você vai acordar não só de ressaca, como arrependida!
Palavra de quem tem experiência!
Mesmo que esteja rolando uma festinha na sua casa.
Mesmo que, por isso, você tenha bebido uma garrafa de vinho sozinha para comemorar seu retorno.
Mesmo que você queira mostrar pra sua prima que você está bem e feliz.
Mesmo que seja final de semana e a família de lá tenha resolvido se reunir na praia para comemorar o aniversário de um tio.
Mesmo que essa prima esteja lá, no meio da família.
Mesmo.
Não vá para o banheiro da sua casa, enquanto estão todos na sala, para gravar um vídeo vexatório e mande para sua prima.
Porque mesmo que ela te ame, ela perde a prima, mas não perde a piada.
Ela vai mostrar para toda a família que está reunida. E sua mãe vai dizer: "nunca vi minha filha assim". Mas, você também está feliz, não esqueça disso.
Mesmo assim, não faça.
No dia seguinte você vai acordar não só de ressaca, como arrependida!
Palavra de quem tem experiência!
sábado, 23 de março de 2013
Diálogos marotos da minha família
Pai:
- Sua mãe está gorda. Mas também, não faz uma atividade física. Parou até de caminhar.
Eu:
- Como é que faz caminhada com esse joelho podre? (Ela tem artrose)
Pai:
Ah, dá-se um jeito.
Eu:
- Você também tá gordo. Tá barrigudo.
Pai:
- Mas, eu posso. Eu sou homem.
Oi????
No caminho para o aeroporto.
Mãe:
- Quando seu marido aposentar, diga a ele que para ele voltar e comprar um sítio na praia pra gente, pra gente poder descansar.
Ok, cara pálida. Mas, me diga: quem é "a gente"??
- Sua mãe está gorda. Mas também, não faz uma atividade física. Parou até de caminhar.
Eu:
- Como é que faz caminhada com esse joelho podre? (Ela tem artrose)
Pai:
Ah, dá-se um jeito.
Eu:
- Você também tá gordo. Tá barrigudo.
Pai:
- Mas, eu posso. Eu sou homem.
Oi????
No caminho para o aeroporto.
Mãe:
- Quando seu marido aposentar, diga a ele que para ele voltar e comprar um sítio na praia pra gente, pra gente poder descansar.
Ok, cara pálida. Mas, me diga: quem é "a gente"??
quarta-feira, 20 de março de 2013
O que será que os vizinhos irão pensar?
Primeiro de tudo: voltei! Estou em Berlin desde ontónti.
Agora, o post:
Minha mãe tem uma mania: ela fala com as coisas. Pode ser bicho, planta, panelas... Conversa como se eles fossem responder. Daí que um casal de passarinhos fez um ninho no telhado da varanda, embaixo do ninho fica tudo sujo, porque os três filhotinhos já estão crescidinhos e todos fazem suas "necessidades" fora dele.
Quando passamos por perto, um dos adultos sempre ameaça nos atacar. Ameaça, claro. Eles voam por perto da gente pra avisar que estão atentos.
Eis que minha solta a pérola para o passarinho:
- Mas, como pode? Você mora de graça, come da minha comida, só faz sujeira e ainda quer me bater?
Daí meu pai:
- Mulé, não fala essas coisas muito alto, não. Daqui a pouco vão pensar que você está se referindo à mim.
Pois. Nem vou dizer que puxei à minha mãe...
Agora, o post:
Minha mãe tem uma mania: ela fala com as coisas. Pode ser bicho, planta, panelas... Conversa como se eles fossem responder. Daí que um casal de passarinhos fez um ninho no telhado da varanda, embaixo do ninho fica tudo sujo, porque os três filhotinhos já estão crescidinhos e todos fazem suas "necessidades" fora dele.
Quando passamos por perto, um dos adultos sempre ameaça nos atacar. Ameaça, claro. Eles voam por perto da gente pra avisar que estão atentos.
Eis que minha solta a pérola para o passarinho:
- Mas, como pode? Você mora de graça, come da minha comida, só faz sujeira e ainda quer me bater?
Daí meu pai:
- Mulé, não fala essas coisas muito alto, não. Daqui a pouco vão pensar que você está se referindo à mim.
Pois. Nem vou dizer que puxei à minha mãe...
domingo, 3 de março de 2013
Atenção senhores passageiros com destino para o...
BRASIL-SIL-SIL!
Nesse momento, o avião deve estar passando por cima do Atlântico. Óia que beleza? Nessa hora, eu fecho os olhos, chamo por Deus e rumbora!
Vou ficar duas semanas. Só? Só. Era o período que fechava a promoção da passagem. A minha conta bancária não está ajudando. Hehehehe
Falando sério, passar duas semanas na casa dos meus pais, numa cidadezinha de interior do interior da Bahia está de bom tamanho, né?
Já falei que a conta bancária não ajuda? Então. Não vou viajar. Não vou fazer compras. Vou ficar em casa sendo paparicada pela minha mãe. E com saudades de casa depois do segundo dia. Porque eu vou sozinha, marido fica. Consequentemente, a saudade aperta. Depois de quase 10 anos, eu ainda sinto saudades desse moço. Já começa no aeroporto. Sintam o drama.
Vai ser tempo suficiente pra matar a saudade da família e engordar uns quilinhos comendo tapioca, batata doce e cuscus.
Não sei se volto aqui pra contar minhs aventuras (sei...) nesse período. Então, deixo aqui meu abraço, meu cheiro.
Aí, quando voltar, terei muita coisa pra contar. Tenho certeza. Porque, apesar de morar no interior, minha família é digna de pérolas só dela!
Beijos! Não sumam, não morram de saudades de mim. Eu voooooollllttttooooo!!!!
Nesse momento, o avião deve estar passando por cima do Atlântico. Óia que beleza? Nessa hora, eu fecho os olhos, chamo por Deus e rumbora!
Vou ficar duas semanas. Só? Só. Era o período que fechava a promoção da passagem. A minha conta bancária não está ajudando. Hehehehe
Falando sério, passar duas semanas na casa dos meus pais, numa cidadezinha de interior do interior da Bahia está de bom tamanho, né?
Já falei que a conta bancária não ajuda? Então. Não vou viajar. Não vou fazer compras. Vou ficar em casa sendo paparicada pela minha mãe. E com saudades de casa depois do segundo dia. Porque eu vou sozinha, marido fica. Consequentemente, a saudade aperta. Depois de quase 10 anos, eu ainda sinto saudades desse moço. Já começa no aeroporto. Sintam o drama.
Vai ser tempo suficiente pra matar a saudade da família e engordar uns quilinhos comendo tapioca, batata doce e cuscus.
Não sei se volto aqui pra contar minhs aventuras (sei...) nesse período. Então, deixo aqui meu abraço, meu cheiro.
Aí, quando voltar, terei muita coisa pra contar. Tenho certeza. Porque, apesar de morar no interior, minha família é digna de pérolas só dela!
Beijos! Não sumam, não morram de saudades de mim. Eu voooooollllttttooooo!!!!
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
É de se esperar
- que você saia pra jantar com uma boliviana que conheceu no último curso e ela diga que vá receber convidados na sua casa com uma moqueca de peixe, com direito a azeite de dendê e ainda pergunte como é mesmo que faz o pirão.
- que você limpe a casa cantarolando músicas pelos corredores. Aquelas mesmas músicas que sua mãe cantava quando ela fazia a mesma coisa.
- que você vá visitar o museu dos irmão Grimm, em Kassel, e se lembre automaticamente do conto dos cabritinhos ao ver uma gravura. O conto que sua mãe contava quando você era criança para explicar porque não podia deixar estranhos entrar em casa. Um conto esquecido na memória.
- que você sonhe todo dia com alguém ou alguma situação que só poderia acontecer no Brasil, depois de dois anos sem aparecer por lá e desde que você reservou a passagem para a próxima visita em março.
- que você se lembre que HOJE você completa três anos na Alemanha. E só depois lembra que, ah, sim, também é aniversário do seu único irmão.
- que você fale com sua tia por telefone e ela diga: "agora eu acredito mesmo que você não queira filhos, já passou dos 30."
- que muitas coisas não mudam. Nem a moqueca, nem as músicas, nem as frases de "efeito" da tia.
mas que esses três anos de Alemanha te mudaram bastante. Talvez nem você mesma saiba o quanto.
- que você limpe a casa cantarolando músicas pelos corredores. Aquelas mesmas músicas que sua mãe cantava quando ela fazia a mesma coisa.
- que você vá visitar o museu dos irmão Grimm, em Kassel, e se lembre automaticamente do conto dos cabritinhos ao ver uma gravura. O conto que sua mãe contava quando você era criança para explicar porque não podia deixar estranhos entrar em casa. Um conto esquecido na memória.
- que você se lembre que HOJE você completa três anos na Alemanha. E só depois lembra que, ah, sim, também é aniversário do seu único irmão.
- que você fale com sua tia por telefone e ela diga: "agora eu acredito mesmo que você não queira filhos, já passou dos 30."
- que muitas coisas não mudam. Nem a moqueca, nem as músicas, nem as frases de "efeito" da tia.
mas que esses três anos de Alemanha te mudaram bastante. Talvez nem você mesma saiba o quanto.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
If you know what I mean
Marido morou 15 anos no Brasil. Ele fala portugûes fluentemente e lindamente com um sotaque alemão que eu acho sexy. Ok, o marido é meu, certo? hahahaha
Outro dia, conversava com uma prima pelo FB e encosta marido do meu lado. Eu odilho quando ele fica lendo as coisas que eu faço no computador, mas como era um bate-papo inocente, não me importei tanto assim.
Ele estava acompanhando nosso papo, quando ela escreve:
- Ah, aqui está tudo marrom.
E ele pergunta:
- O que ela quis dizer?
Eu:
- Ah, é um jeito de dizer que está tudo mais ou menos. Marromeno... Marrom. Entendeu?
- Ah, ok.
Depois, ela se despede:
- Bjunda!
E ele, de novo:
- O que é Bjunda?
Eu:
- Beijo na bunda.
Ele desiste, pega o banquinho e sai de fininho.
Aí eu fico pensando: 15 anos no Brasil... Quanto tempo eu vou precisar no alemão? Rá!
P.S. Provavelmente, se ele ler esse post, vai me perguntar o que eu quis dizer com "odilho". Como eu sei que ele, um dia, lerá, eu respondo: Amor, eu quis dizer "odeio", viu? :)
P.S. do P.S. Esse post foi patrocinado pelo sentimento de revanche: se seu alemão não sabe o que é Bjunda, nós não temos que saber o que significa "arschkalt", por exemplo. hahahahaha
Outro dia, conversava com uma prima pelo FB e encosta marido do meu lado. Eu odilho quando ele fica lendo as coisas que eu faço no computador, mas como era um bate-papo inocente, não me importei tanto assim.
Ele estava acompanhando nosso papo, quando ela escreve:
- Ah, aqui está tudo marrom.
E ele pergunta:
- O que ela quis dizer?
Eu:
- Ah, é um jeito de dizer que está tudo mais ou menos. Marromeno... Marrom. Entendeu?
- Ah, ok.
Depois, ela se despede:
- Bjunda!
E ele, de novo:
- O que é Bjunda?
Eu:
- Beijo na bunda.
Ele desiste, pega o banquinho e sai de fininho.
Aí eu fico pensando: 15 anos no Brasil... Quanto tempo eu vou precisar no alemão? Rá!
P.S. Provavelmente, se ele ler esse post, vai me perguntar o que eu quis dizer com "odilho". Como eu sei que ele, um dia, lerá, eu respondo: Amor, eu quis dizer "odeio", viu? :)
P.S. do P.S. Esse post foi patrocinado pelo sentimento de revanche: se seu alemão não sabe o que é Bjunda, nós não temos que saber o que significa "arschkalt", por exemplo. hahahahaha
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Uma rapidinha da minha família
Querem saber como eu faço meu pai rir?
Falando ao telefone, ele pergunta:
- E cadê o marido?
Eu respondo, com aquele ar de nobreza:
- Está na cozinha preparando o jantar. Ou (insira aqui qualquer outra atividade doméstica)
Pronto. Ele cai na gargalhada.
Por quê, né? Totalmente estranho e fora de órbita isso acontecer.
No mundo do meu pai, claro!
Falando ao telefone, ele pergunta:
- E cadê o marido?
Eu respondo, com aquele ar de nobreza:
- Está na cozinha preparando o jantar. Ou (insira aqui qualquer outra atividade doméstica)
Pronto. Ele cai na gargalhada.
Por quê, né? Totalmente estranho e fora de órbita isso acontecer.
No mundo do meu pai, claro!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Tudo o que se quer na vida
Como bom filho que você é, tudo ou quase tudo que você quer na vida é que seus pais tenham orgulho de você, certo?
Principalmente, a partir das decisões que você toma.
Desde as mais simples, às mais complexas, como mudar de país.
Eu cortei o cabelo. Eu sai da cabeleira da Gal Costa na década de 80, só que muito mais bonita e cacheada, porque é o meu cabelo, né, para uma versão Joãozinho. A mudança não foi radical, foi necessária. Ele cai e vai continuar caindo até que todo cabelo estressado saia da minha cachola e se renove. O stress se deu à porrada de remédios que eu tomei. Acreditem, não foi pouco. Não importa agora.
Eu não queria ver fios de cabelos compridos pela casa o tempo todo. Nem ver aquela cabeleira se transformando num pingo. Cortei.
Você mostra o corte novo pra sua mãe. Ela elogia. Diz que ficou fofo e tal. Ok.
E aí, pergunta:
- Será que agora ele vai nascer bom?
Você vive 30 anos de sua vida esperando que um dia seus pais estejam satisfeitos com alguma coisa e percebe que esse tempo todo nunca foi bom o suficiente, porque, na cabeça deles, meu cabelo sempre foi "ruim" (quem nunca?).
Caguei! Porque eu adoro o meu cabelo. Curto, longo, cheio e cacheado.
30 anos depois, você aprende que isso basta. (Mentira, na verdade já sabia disso antes, mas aí o texto não faria sentido, né?)
Principalmente, a partir das decisões que você toma.
Desde as mais simples, às mais complexas, como mudar de país.
Eu cortei o cabelo. Eu sai da cabeleira da Gal Costa na década de 80, só que muito mais bonita e cacheada, porque é o meu cabelo, né, para uma versão Joãozinho. A mudança não foi radical, foi necessária. Ele cai e vai continuar caindo até que todo cabelo estressado saia da minha cachola e se renove. O stress se deu à porrada de remédios que eu tomei. Acreditem, não foi pouco. Não importa agora.
Eu não queria ver fios de cabelos compridos pela casa o tempo todo. Nem ver aquela cabeleira se transformando num pingo. Cortei.
Você mostra o corte novo pra sua mãe. Ela elogia. Diz que ficou fofo e tal. Ok.
E aí, pergunta:
- Será que agora ele vai nascer bom?
Você vive 30 anos de sua vida esperando que um dia seus pais estejam satisfeitos com alguma coisa e percebe que esse tempo todo nunca foi bom o suficiente, porque, na cabeça deles, meu cabelo sempre foi "ruim" (quem nunca?).
Caguei! Porque eu adoro o meu cabelo. Curto, longo, cheio e cacheado.
30 anos depois, você aprende que isso basta. (Mentira, na verdade já sabia disso antes, mas aí o texto não faria sentido, né?)
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Pintei de vermelho também. Mas, já saiu, foi tonalizante. |
terça-feira, 4 de setembro de 2012
É do seu tempo?
Tenho dois adolescente em casa, né? Pois é.
E eu adoro bater papo de adolescente quando o tema não são as mudanças hormonais ou aquelas crises que todo adolescente tem. Estou falando sério. Eu sou capaz de falar um monte de besteira. Se bem que, opa, isso vocês já sabem. =P
Mas ai, meu povo, você está lá no maior papo com eles e daqui a pouco fala:
- Vocês lembram disso, disso e daquilo?? Poxa, era muito legal!!
Aí, eles te olham com aquela cara de: "meu Deus! Do que ela está falando?"
A ficha cai (perceberam? sou do tempo da ficha...): eles não têm a mínima ideia do que estou falando. Não é do tempo deles! Muitas vezes, nem tinham nascido ainda.
E eu fico com minhas lembranças voando.
Eu sofro.
E eu adoro bater papo de adolescente quando o tema não são as mudanças hormonais ou aquelas crises que todo adolescente tem. Estou falando sério. Eu sou capaz de falar um monte de besteira. Se bem que, opa, isso vocês já sabem. =P
Mas ai, meu povo, você está lá no maior papo com eles e daqui a pouco fala:
- Vocês lembram disso, disso e daquilo?? Poxa, era muito legal!!
Aí, eles te olham com aquela cara de: "meu Deus! Do que ela está falando?"
A ficha cai (perceberam? sou do tempo da ficha...): eles não têm a mínima ideia do que estou falando. Não é do tempo deles! Muitas vezes, nem tinham nascido ainda.
E eu fico com minhas lembranças voando.
Eu sofro.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Nem sempre ser a preferida é bom...
Aí que fomos no aniversário do sobrinho de marido. Ele alugou um pequeno espaço e fez uma festa para amigos e família. Coisa simples, mas bem íntima.
Festas alemãs são diferentes, as pessoas não se comportam como no Brasil e eu me sinto estranha. Mesmo tendo com quem conversar, afinal, estava em família.
Contudo, porém, todavia, nao era sobre isso que eu queria falar.
Em certo ponto da festa, sobrinho de marido, que já estava pra lá de Bagdá (leiam: bêbado), queria pegar uma saideira e eu me disponibilizei para tal feito (uia, como falei chique!).
Voltando com a bebida, entrego pra ele, que me abraça e me diz em tom de brincadeira:
- Ah, só por isso, você é minha tia preferida agora.
Minha reação foi tão espontânea quanto:
- Ah não! Não me chame de tia, não. Você me envelheceu uns 20 anos.
- Hahahahaha
O detalhe que não foi escrito: era sua festa de aniversário de QUARENTA anos.
Prefiro ser chamada pelo nome. ;)
Festas alemãs são diferentes, as pessoas não se comportam como no Brasil e eu me sinto estranha. Mesmo tendo com quem conversar, afinal, estava em família.
Contudo, porém, todavia, nao era sobre isso que eu queria falar.
Em certo ponto da festa, sobrinho de marido, que já estava pra lá de Bagdá (leiam: bêbado), queria pegar uma saideira e eu me disponibilizei para tal feito (uia, como falei chique!).
Voltando com a bebida, entrego pra ele, que me abraça e me diz em tom de brincadeira:
- Ah, só por isso, você é minha tia preferida agora.
Minha reação foi tão espontânea quanto:
- Ah não! Não me chame de tia, não. Você me envelheceu uns 20 anos.
- Hahahahaha
O detalhe que não foi escrito: era sua festa de aniversário de QUARENTA anos.
Prefiro ser chamada pelo nome. ;)
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A resposta certa
Estava lendo uma reportagem numa revista sobre um desfile de moda para deficientes realizado por um alemão em Moscou, falando um pouco também de como a cidade trata seus deficientes.
Enteada, que precisa de uma cadeira de rodas para se locomover, ficou interessada e eu li um trecho pra ela, que falava de um grupo de crianças autistas barradas ao tentar entrar num planetarium. A justificativa foi de que os outros não querem ter que olhar para eles. :O
Aí, ela fala:
- Eu também não gosto de ter que olhar para alguém com uma verruga na cara, mas nem por isso deixo de olhar ou conversar com ela.
PÁ!!! Na cara dos "normais".
Enteada, que precisa de uma cadeira de rodas para se locomover, ficou interessada e eu li um trecho pra ela, que falava de um grupo de crianças autistas barradas ao tentar entrar num planetarium. A justificativa foi de que os outros não querem ter que olhar para eles. :O
Aí, ela fala:
- Eu também não gosto de ter que olhar para alguém com uma verruga na cara, mas nem por isso deixo de olhar ou conversar com ela.
PÁ!!! Na cara dos "normais".
terça-feira, 24 de julho de 2012
Um dos melhores elogios
Contei que fiquei uns dias na casa da minha cunhada, né? Então...
Tem um tempo que não a via e quando nos falamos ao telefone é super muito rápido. Oi? Não sou fã de telefone e em alemão, piorou.
Enfim...
O caso é que na primeira noite, ela fez um jantar pra mim delicioso e ficamos batendo papo, falamos de tudo um pouco, mais de mim, claro. Marido dela é professor de alemão e escritor. Óia só!
Aí, final da noite, já me recolhendo pra dormir, ele vira pra mim e diz:
- Seu alemão está maravilhoso. Acho que isto está diretamente relacionado ao seu nível de português. Porque você se fala bem a sua língua, é capaz de aprender e falar bem alemão. Estou impressionado.
Cara, eu acho que eu fiquei vermelha. Porque não foi só o fato dele elogiar o alemão (que está longe de ser fluente, deixa eu destacar), ele também elogiou meu português, de certa forma. Não, ele não fala português.
Eu também estou longe de ser erudita e escrever lindamente e livre de erros em português, mas sei que, né, não escrevo mal. E se falo mal ("tu vai"), é vício de linguagem. Eu sei como se deve falar.
Se, um dia, eu chegar ao nível de alemão, como é o meu nível de português, vou ficar hiper feliz.
Que Deus o ouça e eu faça minha parte!
Tem um tempo que não a via e quando nos falamos ao telefone é super muito rápido. Oi? Não sou fã de telefone e em alemão, piorou.
Enfim...
O caso é que na primeira noite, ela fez um jantar pra mim delicioso e ficamos batendo papo, falamos de tudo um pouco, mais de mim, claro. Marido dela é professor de alemão e escritor. Óia só!
Aí, final da noite, já me recolhendo pra dormir, ele vira pra mim e diz:
- Seu alemão está maravilhoso. Acho que isto está diretamente relacionado ao seu nível de português. Porque você se fala bem a sua língua, é capaz de aprender e falar bem alemão. Estou impressionado.
Cara, eu acho que eu fiquei vermelha. Porque não foi só o fato dele elogiar o alemão (que está longe de ser fluente, deixa eu destacar), ele também elogiou meu português, de certa forma. Não, ele não fala português.
Eu também estou longe de ser erudita e escrever lindamente e livre de erros em português, mas sei que, né, não escrevo mal. E se falo mal ("tu vai"), é vício de linguagem. Eu sei como se deve falar.
Se, um dia, eu chegar ao nível de alemão, como é o meu nível de português, vou ficar hiper feliz.
Que Deus o ouça e eu faça minha parte!
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